5 Razões pelas quais não vais querer perder Taboo
Em Fevereiro estreia no canal AMC Portugal a nova aposta dramática, Taboo, co-escrita e protagonizada por Tom Hardy. Em baixo ficam algumas das razões pelas quais não vais MESMO querer perder esta série.
A história desenrola-se no ano de 1814. Tom Hardy dá vida a James Keziah Delaney, um homem que regressa a Londres depois de ter percorrido os confins da Terra e de ter sido dado como morto. A pessoa que regressa é muito diferente daquela que partiu, tem no bolso 14 diamantes roubados e procura vingar-se da morte do seu pai.
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TOM HARDY
Tom Hardy ( “Mad Max: Estrada da Fúria”, “O Renascido”) tem vindo a apresentar-nos um repertório de personagens sombrias, determinadas e de moralidade questionável. Em Taboo surpreende-nos mais uma vez com uma actuação memorável, que comanda a série desde a primeira cena e que nos leva a crer que esta nada seria sem a sua notável interpretação. A personagem James Keziah Delaney é aquilo que muitos consideram como a mais completa compilação do seu histórico cinematográfico.
STEVEN KNIGHT
O cineasta britânico não é estranho à metodologia de trabalho do seu protagonista. Tom Hardy e Steven Knight colaboraram já em projectos aclamados pela crítica como “Peaky Blinders” e “Locke”. Previamente nomeado ao Óscar da Academia (2002) para Melhor Argumento Original com o filme “Estranhos de Passagem” a carreira do realizador levou um grande impulso. Já experiente em trabalhos ambiciosos para o pequeno ecrã, cujo tom negro, forte caracterização e contextualização das temáticas o distingue dos colegas de profissão.
O ARGUMENTO E TEMÁTICAS
E ainda: Tom Hardy no próximo filme de Christopher Nolan;
Taboo leva-nos de volta à Londres pré-vitoriana de 1814, um período conturbado pelas tensões entre britânicos e americanos. Uma época de enorme agitação e desigualdade social, liderada pelas corporações e pelo reinado irresponsável do rei George III, um monarca que tanto tinha de génio como de louco.
Prostituição, incesto e canibalismo são alguns dos ingredientes que correctamente dão o nome à série. A ambiência fielmente retrata a decadência tão cara à época com os fantásticos cenários e figurinos evocativos do estilo de vida e valores que lhes estão associados. Duplamente cativante no seu argumento e cinematografia.
OS VILÕES
Igualmente cativantes são os antagonistas desta série desde corporações gananciosas e intrigas familiares. A Companhia das Índias surge de novo num papel moralmente dúbio, tal como em antigas interpretações tais como a saga dos “Piratas das Caraíbas”. No centro, Sir Stuart Strange (Jonathan Pryce, mais conhecido pelo High Sparrow de “Game of Thrones”) pretende construir o seu império às custas do protagonista, porém a falta de cooperação catalisa a trama deste melodrama.
Noutro plano, é-nos apresentado Thorne Geary (Jefferson Hall), cunhado de James Delaney, que promete influenciar as negociações com a Companhia pelo pedaço de terra de Nootka Sound, herdado após a morte do pai do protagonista.
UMA SUPER PRODUÇÃO RIDLEY SCOTT
O produtor de “Alien: Covenant” e “O Marciano”, Ridley Scott, está em muito envolvido com a nova série do AMC Portugal. O orçamento de 12 milhões de euros, dividido por oito capítulos, preenchem este projecto paixão de Tom Hardy e encaixa perfeitamente na grelha do canal AMC em Portugal.
Em entrevista falou maravilhas sobre a equipa criativa de “Taboo”, comparando o bom senso de Tom Hardy a um outro grande actor dos nossos tempos – Russel Crowe. Os seus maiores elogios recaem sobre o cineasta Steven Knight: «O truque é rodeares-te de boas pessoas. Pessoas que um dia possam ficar com o teu trabalho.»
Originalmente uma produção da FX América, junta-se agora a um alinhado de projectos que conta com “Mad Men”, “Preacher” e o recém galardoado “The Night Manager”.
A partir de 13 de fevereiro e pela primeira vez na história do canal, o AMC disponibiliza no microsite Taboo.pt os primeiros 15 minutos da série, em exclusivo, duas semanas antes da estreia.
Não percas a estreia de Taboo, Domingo, 26 de fevereiro às 22h10 no AMC Portugal