Este grande filme Sci-Fi com Robert Pattinson é perfeito para ver antes de Mickey 17
No vácuo do espaço, onde as estrelas são as únicas testemunhas, encontra-se um segredo cinematográfico de Robert Pattinson que poucos conhecem, mas ninguém esquece.
O mundo está ansioso com a estreia de “Mickey 17“, o novo filme de Bong Joon Ho, realizador do aclamado “Parasitas“. Com um elenco de luxo encabeçado por Robert Pattinson e nomes como Naomi Ackie, Steven Yeun e Toni Collette, as expectativas são astronómicas. Depois de múltiplos adiamentos, a data de 6 de março de 2025 marcou finalmente a sua estreia. A premissa? Um homem chamado Mickey é enviado em missões perigosas e, cada vez que morre, o seu corpo é regenerado com as suas memórias intactas – uma personagem que promete ser completamente diferente de tudo o que Pattinson interpretou até hoje.
High Life: A obra-prima cósmica de Claire Denis que passou despercebida
Enquanto esperamos pela nova obra de Bong Joon Ho, existe um filme de 2018 que merece toda a nossa atenção: “High Life” (Disponível na Rakuten), um drama de ficção científica com terror psicológico realizado pela visionária Claire Denis. Esta obra perturbadora segue Monte (Robert Pattinson), um de vários criminosos condenados à morte enviados para o espaço com a missão de extrair energia de um buraco negro como forma de cumprirem as suas penas.
Juliette Binoche interpreta Dibs, a cientista que supervisiona a tripulação e a missão, com uma obsessão perturbadora pela procriação. O elenco inclui ainda Mia Goth, André 3000 e outros atores que dão vida a uma narrativa não-linear que alterna entre a dinâmica da tripulação e o rescaldo, onde Monte se encontra completamente isolado com a sua filha, Willow (Jessie Ross).
O filme mistura magistralmente horror, mistério, drama e ficção científica para retratar o contraste gritante entre os melhores e os piores aspetos da humanidade. É nesta dualidade que “High Life” encontra a sua voz única, desafiando o espectador a questionar os limites da nossa própria humanidade.
Pattinson e a exploração da condição humana no vazio do espaço
A interpretação de Pattinson como Monte é inegavelmente inesquecível. A evolução da sua personagem ao longo da narrativa é comovente e representa um contraste marcante com os arcos e quedas dos seus companheiros de prisão. Assim, “High Life” equilibra o instinto humano primitivo e a sobrevivência com empreendimentos futuristas aparentemente desnecessários.
O filme ilustra magistralmente o contraste entre o pior da humanidade – violência, morte e dor – e o melhor – amor, liberdade e esperança. Pattinson encarna o lado esperançoso da humanidade, reconhecendo as falhas do seu passado, respeitando os desejos dos outros e assumindo corajosamente a tarefa de criar Willow em isolamento.
Monte é indiferente à morte antes do nascimento de Willow, depois faz tudo o que pode para mantê-los vivos, pois ela finalmente dá-lhe um propósito. Esta transformação é o coração pulsante do filme, um estudo íntimo sobre como o amor pode redimir até mesmo aqueles que a sociedade considerou irreparáveis.
Talvez seja hora de dar uma oportunidade a “High Life” antes de nos deliciarmos com “Mickey 17”, não achas? Partilha qual destes filmes vais ver primeiro nos comentários.