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Paul McCartney explica a razão para usar um nome falso para escrever esta música

O lendário Paul McCartney usou este pseudónimo para testar se tinha sucesso sem estar ligado aos Beatles.

Paul McCartney, uma das mentes criativas dos Beatles, revelou ter utilizado um nome falso para escrever uma canção com o objetivo de avaliar se teria sucesso sem a habitual associação à sua banda. Ou seja, o músico decidiu levar a cabo uma experiência social.

Assim sendo, nos anos 60, Brian Epstein, empresário dos Beatles, procurou impulsionar a carreira de outros artistas do seu catálogo, recorrendo ao talento de Paul McCartney e John Lennon. Para além de escreverem músicas especificamente para esses artistas, por vezes ofereciam canções que consideravam não adequadas para os Beatles.

Um exemplo notável foi “A World Without Love”, composta por McCartney aos 16 anos e oferecida ao duo Peter and Gordon. Peter Asher era irmão da então namorada de Paul, Jane Asher. Lançada em 1964, a canção alcançou o topo das tabelas no Reino Unido e nos Estados Unidos.

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Paul McCartney quis provar que teria sucesso sem estar ligado aos Beatles

Paul McCartney Beatles
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Assim sendo, o baixista estava desejoso de provar que Peter and Gordon poderiam alcançar o sucesso sem depender do prestígio dos Beatles. Por isso McCartney escreveu a música “Woman” em 1966 sob o pseudónimo Bernard Webb (e A. Smith nos EUA). O objetivo era testar se a canção seria bem recebida por mérito próprio. Durante uma conferência de imprensa nesse mesmo ano, McCartney explicou que muitos acusavam o duo de viver à sombra da fama de Lennon-McCartney, pelo que decidiu ocultar a sua identidade na autoria da nova canção.

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Apesar de não repetir o sucesso de “A World Without Love”, “Woman” teve uma recepção positiva, com a crítica da Billboard a elogiar a balada pelo seu estilo barroco com cordas e violoncelos.

No entanto, a farsa não durou muito. A ligação à editora Northern Songs – propriedade de Lennon, McCartney e Epstein – levantou suspeitas. Em abril de 1966, Peter and Gordon confirmaram num programa televisivo norte-americano que Paul McCartney era de facto o autor.

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