Agentes Universitários, em análise
“Agentes Universitários” tinha a difícil tarefa de igualar a qualidade de “Agentes Secundários”, e não só conseguiu como superou todas as expectativas.
Desta vez, os agentes Jenko (Channing Tatum) e Schmidt (Jonah Hill) infiltram-se numa universidade local para investigar uma morte atribuída a uma nova droga. A sua missão é, tal como no primeiro filme, encontrar o fornecedor através dos traficantes. No fundo, parece que vai ser tudo igual à primeira vez… Mas não é.
“Agentes Universitários” é mais tudo. É mais engraçado, mais surpreendente. Consegue sem dúvida arrancar umas boas gargalhadas nas salas de cinema. Parece, de certo modo, que o sucesso do seu antecessor deu mais liberdade artística aos escritores. Há vários tipos de humor, umas piadas mais complexas, outras um pouco mais idiotas, e no geral um novo leque de situações insólitas que vão sem dúvida surpreender.
É também importante dar destaque ao final do filme, no qual são apresentadas diversas ideias para diferentes sequelas possíveis, mas que provavelmente nunca vão acontecer. No entanto, não deixa de ser engraçado imaginar que podiam existir, especialmente “29 Jump Street: Sunday School”.
Contudo, é óbvio que o filme não teria o mesmo sucesso sem Channing Tatum e Jonah Hill, com a sua cumplicidade no grande ecrã sendo mais que evidente. A forma como representam dá vida aos momentos engraçados, aumentando ainda mais o entretenimento de quem está a vê-los. É de notar também o desempenho de Ice Cube, que representa o papel de Capitão Dickson, e que ganha um especial destaque em “Agentes Universitários”, sendo o momento mais hilariante de todo o filme da sua responsabilidade.
“Agentes Universitários” é o filme para ver quando se está a precisar de um riso genuíno. É quase garantido que não desilude nessa tarefa, sendo engraçado do início ao fim.
SL
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