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The Amateur, a Crítica | Rami Malek tem a vingança perfeita neste novo thriller

Já chegou ao cinema o novo thriller de Rami Malek que promete muita ação e uma vingança ao estilo de “Mr. Robot”.

“The Amateur” é o mais recente thriller de espionagem, que estreou nos cinemas portugueses a 10 de abril. Acompanhamos, então, Charlie Heller, um brilhante decodificador da CIA, que vê o seu mundo desabar após a sua esposa morrer num ataque terrorista em Londres.

Assim, quando os seus supervisores se recusam a tomar uma ação, Charlie decide vingar-se à sua maneira, utilizando a sua inteligência como arma mortífera.

 

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Rami Malek tem, aqui, o papel de protagonista e, também, de produtor do filme. Esta é a primeira vez que o ator também produz um filme, após decidir que quer estar mais envolvido nos seus filmes.

De novo, Rami Malek acerta em cheio

O Amador
Rami Malek (O Amador) © 20th Century Studios

Este filme funciona por ter Rami Malek. O ator é o protagonista, é o centro e o carisma do filme. Não há dúvidas que o ator sabe fazer um bom nerd, como já fez em “Mr. Robot”. Mas, aqui, é um nerd que tem que se tornar num frio agente da CIA, pronto para assassinar os seus alvos.

Sobretudo, Rami Malek criou uma personagem realista. A sua mudança, desenvolvimento e as suas ratoeiras não parecem exageradas, parece que fazem parte da sua personalidade e personagem.

Para além disso o seu carisma agarra o espectador ao ecrã, com o humor que consegue inserir nesta história dramática, sobre luto e vingança. Estamos sempre atentos e curiosos com o que Charlie Heller poderá fazer a seguir.


Uma espionagem diferente

O Amador
©20th Century Studios

O género espionagem e vingança já não é novo. Já o vimos em inúmeros filmes, como “The Bourne Identity” ou “Taken”. Então, por vezes, já se torna redundante e cansativo. Em “The Amateur”, Rami Malek e o realizador, James Hawes, conseguem trazer uma nova roupagem ao género.

O facto de Charlie Heller ter o perfil contrário de um assassino torna a história mais interessante, uma vez que a personagem tem de se reinventar constantemente para conseguir levar a cabo esta vingança.

 

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Sim, há alguns momentos de “Missão: Impossível”, em que não percebemos como ele conseguiu fugir à CIA tanto tempo. Mas a história está consolidada e a sua genialidade e engenho são o que torna a história possível. E esta fuga é justificada pelo facto do próprio Charlie ter criado o sistema de vigilância da CIA.


Os pontos subdesenvolvidos de “The Amateur”

O Amador
©20th Century Studios

No final do dia, “The Amateur” é um filme de entretenimento e cumpre aquilo a que se propõe. Estamos em constante tensão com Charlie Heller e o suspense mantém-se durante todo o filme.  Contudo, ficaram questões por responder e personagens por desenvolver.

Laurence Fishburne tem uma personagem importante no filme. É como um mentor para a personagem de Rami Malek e acaba por se tornar num inimigo, do género de gato e rato. Esta dinâmica é interessante, mas precisava de mais desenvolvimento para realmente nos importarmos com a personagem de Laurence Fishburne. Acaba por parecer que a personagem está agarrada apenas ao seu nome e fama.

Caitriona Balfe, no pouco tempo em que aparece no filme, deixa uma marca. Tem um grande carisma e a sua personagem tem significado. É uma pequena presença ao longo do filme, que acaba por se tornar numa bússola moral e determina o final da vingança para Charlie Heller. No entanto, o final da sua personagem não deixa claro se tudo aquilo que Charlie Heller fez valeu a pena.

E tu, o que mais gostaste em “The Amateur”?

Amador
  • Matilde Sousa
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