Andrew Garfield chega à TV nos próximos dias com o melhor romance da sua carreira
Há histórias que nos entram pela alma sem pedir licença, especialmente quando esta tem Andrew Garfield e Florence Pugh.
Este drama romântico, protagonizado por Florence Pugh e Andrew Garfield, não é mais um conto de fadas hollywoodesco. É um espelho, muitas vezes doloroso, do que significa amar alguém para além das idealizações. E, acreditem, não sairemos incólumes desta experiência.
O filme de Andrew Garfield vai fazer Portugal parar a 11 de Abril
“Todo O Tempo Que Temos” estreia no dia 11 de abril, às 21h30, em exclusivo no TVCine Top Top e TVCine+. E se pensam que é apenas mais um romance para ver em sofá, desenganem-se. O filme, que arrancou elogios no Festival de Toronto, é uma daquelas raras obras que consegue ser simultaneamente delicada e devastadora. Florence Pugh, no papel da chef Almut, e Andrew Garfield, como o recém-divorciado Tobias, entregam performances que oscilam entre a química irrefutável e a dor inegavelmente silenciosa de quem sabe que o amor, por mais forte que seja, nem sempre vence.
A premissa parece simples: dois estranhos cruzam-se num momento inesperado, apaixonam-se, constroem uma vida juntos. Mas, como bem sabemos, a simplicidade é só a capa do livro. O que “Todo O Tempo Que Temos” explora é o que vem depois do “felizes para sempre”. Os sacrifícios, as escolhas, os segredos, os minutos roubados à rotina, as verdades que doem mais do que qualquer mentira. Não é um filme sobre como o amor começa, mas sobre como ele persiste — ou não — quando a vida decide jogar sujo.
O realizador John Crowley não nos entrega um romance, mas um retrato entre Andrew Garfield e Florence Pugh. E que retrato. Leve como um suspiro e profundo como um corte na alma, o filme captura a essência do que é amar alguém longe dos clichés: nos momentos absurdos, nas discussões sem sentido, nos silêncios que falam mais do que mil palavras.
Este filme não pode (mesmo) passar ao lado
Há filmes que nos entretêm, outros que nos fazem pensar, e depois há aqueles que nos marcam inegavelmente. “Todo O Tempo Que Temos” pertence ao último grupo. Não só pela qualidade indiscutível de Andrew Garfield e Florence Pugh ou pela realização certeira de Crowley, mas porque fala de algo universal: o medo de perder o que mais amamos. Seja um parceiro, um sonho, ou até nós mesmos. A forma como o filme lida com o tempo — ora como aliado, ora como inimigo — é um soco no estômago para quem já percebeu que a vida não vem com garantias.
E é aqui que a magia acontece. Entre as cenas de pura felicidade doméstica e os momentos de angústia silenciosa, o filme lembra-nos que o amor não é uma linha reta. É, assim, um ziguezague de risos, lágrimas, frustrações e reconciliações.
Assim, para quem ainda resiste a dramas românticos, este não é “só mais um”. É um filme sobre a coragem de amar sabendo que o tempo é finito. Sobre a beleza e o terror de construir algo sabendo que, um dia, poderá ruir. E, acima de tudo, sobre a única coisa que realmente importa: viver cada minuto como se fosse o último — porque, no fim, é tudo o que temos. Assim, não percas Andrew Garfield e Florence Pugh neste grande filme.
Já amaste alguém sabendo que não ia durar? Deixa a tua experiência nos comentários, porque algumas histórias merecem ser partilhadas.