Finalmente de regresso à Netflix, esta série já está no Top das mais vistas a nível mundial
“Black Mirror” regressa à Netflix com nova temporada e já conseguiu chegar ao segundo lugar entre as séries mais vistas no mundo.
“Black Mirror” está de regresso à Netflix para mais uma temporada. Sem grande surpresa, a série de antologia já ocupa o primeiro lugar produções mais vistas tanto em Portugal como a nível mundial. Assim, segundo os dados do FlixPatrol, só está atrás de “O Jardineiro“, que havia conseguido o feito de ultrapassar o fenómeno “Adolescência“.
“Black Mirror” tornou-se um fenómeno cultural desde a sua estreia em 2011. A série britânica começou no Channel 4, mas foi ao ser adquirida pela Netflix que ganhou projeção mundial, conquistando milhões de fãs e diversas distinções, incluindo um Emmy.
A sexta temporada, lançada em junho de 2023, marcou um regresso aguardado após um hiato de quatro anos e apresentou episódios com grandes nomes, como Salma Hayek, Aaron Paul e Josh Hartnett. Apesar de algumas críticas divididas, conseguiu manter o espírito inquietante e imprevisível que caracteriza a série. Agora, a sétima temporada promete ir ainda mais longe.
Tal como já é habitual, a nova temporada que estreou nos últimos dias, conta com seis histórias/episódios totalmente independentes. Um dos episódios mais antecipados será, curiosamente, uma sequela direta de “USS Callister“, um dos capítulos mais icónicos da série, originalmente incluído na quarta temporada. O episódio original, uma sátira de ficção científica inspirada em “Star Trek“, tornou-se um dos favorito dos fãs.
O episódio de Black Mirror que está a dar que falar
No entanto, um dos episódios que mais tem dado que falar em “Black Mirror” é “Hotel Reverie“. No centro da história está Brandy Friday (Issa Rae), uma estrela de Hollywood cansada de receber sempre os mesmos papéis. Brandy sonha com algo mais… algo épico, ao estilo dos grandes romances do cinema clássico.
É então que entra em cena o Redream, uma tecnologia revolucionária (e fictícia, claro) que permite inserir atores modernos em filmes antigos, recriando-os de forma interativa. Um estúdio falido decide apostar tudo nesta inovação e Brandy vê aqui a oportunidade perfeita para dar vida a Alex Palmer, o protagonista do seu filme favorito de 1949. Pequeno detalhe: Alex era, originalmente, um homem branco.
Mas a modernização não fica por aqui. Ao lado de Brandy, está Dorothy Chambers (Emma Corrin), a sua atriz preferida, que interpreta Clara, o interesse amoroso da história. A química entre ambas não tarda a explodir no ecrã (e fora dele).
Qual o twist? Durante uma das cenas, Brandy esquece-se de uma fala essencial, o que cria um bug no enredo. Agora, a atriz tem de corrigir o erro antes que o filme ‘termine’ e os créditos rolem. Caso contrário, corre o sério risco de ficar presa para sempre dentro daquela realidade digital.
Contudo, quando um engenheiro entorna café num servidor e desliga acidentalmente o Redream que o caso fica malparado. Para quem está fora, o sistema fica offline só durante uns minutos. Mas para Brandy e Dorothy, passam-se meses dentro do universo virtual. Tempo mais do que suficiente para as duas se apaixonarem.
Black Mirror é uma das tuas séries de eleição?