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Estes 3 clássicos do cinema inspiraram Bruce Springsteen

Dois filmes de Martin Scorsese e um clássico de Francis Ford Coppola são obras cruciais para Bruce Springsteen

 

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Bruce Springsteen, o “Boss”, é conhecido mundialmente não só pela sua música inconfundível, mas também pelo facto de o cinema ter moldado profundamente o seu estilo e a sua narrativa lírica. O artista funde o imaginário cinematográfico com as suas letras, criando um universo onde passado e presente se entrelaçam e transportam assim o ouvinte para uma América repleta de histórias de vida cativantes.

Desde os seus primórdios, Springsteen encontrou nos filmes uma fonte inesgotável de inspiração. Em entrevistas, o músico referiu que a sua escrita foi marcada pelo impacto de clássicos do Novo Hollywood dos anos 70.

Os três clássicos que inspiraram Bruce Springsteen

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via América ’70

Em particular, três obras marcaram a carreira criativa de Springsteen: “The Godfather“, de Francis Ford Coppola, e “Taxi Driver” e “Mean Streets“, de Martin Scorsese. Estas produções da chamada “Nova Hollywood” dos anos 70 chegaram até ele num momento em que procurava a sua identidade artística. A intensidade existencial, a crueza urbana e ainda o retrato de personagens à deriva tocaram inspiraram assim o músico.

É fácil perceber como esses filmes se cruzam com o universo lírico de Springsteen: personagens solitárias, vidas marcadas por perdas, esperanças frágeis e sonhos adiados. Há uma dureza nas suas canções que remete ao ambiente sombrio de “Taxi Driver”, ou à tensão familiar e moral de “The Godfather”.

O mundo de Springsteen no cinema

jeremy allen white
Jeremy Allen White © 2024, FX Networks All Rights Reserved.

O fascínio entre Springsteen e o mundo cinema é mútuo: Springsteen influenciou também a sétima arte. O realizador Gurinder Chadha admitiu que sem a música de Bruce Springsteen, o filme “Blinded by the Light” nunca teria existido.

E agora, com a vida de Bruce Springsteen a chegar ao grande ecrã com Jeremy Allen White no papel principal, é provável que o ciclo se feche — e que o “Boss” inspire, por sua vez, toda uma nova geração de artistas.

 

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