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Disney surpreende com revelação inesperada sobre Coco da Pixar

No meio de remakes, super-heróis e streaming, Bob Iger revelou algo inesperado para o mundo de Coco. Mas calma: não é uma adaptação live-action.

Entre gráficos de lucros e discussões sobre parques temáticos, espreita um anúncio que fará os fãs de animação suspirarem — ou tremerem de ansiedade. Preparem a guitarra e uma vela: a jornada pelo mundo dos mortos está prestes a ganhar um novo capítulo.

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Coco
Coco | © Disney Pixar

Sim, leste bem. Sete anos após o original emocionar plateias com uma história sobre família, memória e a melodia que nos une além da morte, “Coco” (Disney+) terá uma sequela. A revelação foi feita por Bob Iger com o ar de quem sabe que, mesmo numa era de ceticismo para sequelas, alguns títulos carregam uma aura intocável. «O filme está em fase inicial, mas promete humor, coração e aventura», declarou o executivo á Deadline. A equipa original — incluindo o realizador Lee Unkrich e o corealizador Adrian Molina — está de volta. Até Mark Nielsen, produtor de “Toy Story 4“, junta-se à festa.

Para os desatentos: “Coco” (2017) não foi apenas um filme. Foi um fenómeno cultural que conquistou dois Óscares (Melhor Animação e Melhor Canção por “Remember Me“), um Globo de Ouro e uma legião de fãs que, até hoje, se comovem ao ouvir “Un Poco Loco“. A história de Miguel, o menino que desafia a proibição familiar à música para desvendar segredos ancestrais no Mundo dos Mortos, arrecadou 814,6 milhões de dólares globalmente.

Mas porquê uma sequela? A resposta está nos números, claro, mas também na mitologia rica que o filme original criou. O Mundo dos Mortos é um palco infinito para novas histórias, e a Disney parece apostada em explorá-lo sem repetir a fórmula. Resta saber: seguirá a família Rivera? Ou mergulhará noutra lenda mexicana? Iger guarda segredo, mas adianta: “Mal podemos esperar para partilhar mais em breve.”

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O longo caminho até ao dia dos mortos

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“Coco” (2017) | © Disney/Pixar

Aqui é onde a magia esbarra na realidade. Se “Coco” foi uma aposta arriscada, a sequela enfrenta pressões distintas. Primeiro, o panorama do cinema animado mudou: a Pixar já não domina sozinha, com concorrentes como a Illumination (“Super Mario Bros.“) e a Sony (“Spider-Verse“) a elevarem a fasquia. Depois, há a questão da China: em 2017, o país representou 23% das receitas globais do filme; hoje, com tensões geopolíticas e quotas rigorosas, replicar esse sucesso será um milagre maior que a ressurreição de Héctor.

Não faltam, porém, trunfos. A equipa criativa mantém-se, e a sensibilidade cultural — tão elogiada no original — será crucial. Adrian Molina, escritor do primeiro filme, é mexicano-americano, garantindo autenticidade. Além disso, a Disney parece consciente dos perigos de esticar uma narrativa que muitos consideravam perfeita. “Humor, coração e aventura” soam bem, mas será que basta? A saga “Toy Story” provou que sequelas podem brilhar, mas “Coco” tem uma desvantagem: o seu final foi tão redondo quanto um círculo.

E os fãs? Dividem-se entre euforia e cautela. Nas redes sociais, debates fervem: “Será sobre a Coco em jovem?”, “Tragam de volta o Dante!”, “Não estraguem a obra-prima!”. A Disney terá de equilibrar nostalgia e inovação — ou arrisca-se a que a sequela seja lembrada como um fantasma do original.

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