Elisabeth Moss, o novo camaleão de Hollywood
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Elisabeth Moss conta já com vários anos na profissão e variados papéis, e tem vindo a provar o quão versátil ela é.
Elisabeth Moss tem dado que falar pela série “The Handmaid’s Tale”, embora já tivesse tido algum destaque em papéis como na série “Mad Men”. No entanto, a atriz já conta com vários anos de carreira e com papéis muito diferentes, que provam o quão versátil e simultaneamente subvalorizada esta atriz é. Anteriormente já tínhamos dado este “título” a Christian Bale, famoso pelas suas grandes mudanças físicas (por vezes mesmo extremas!), e agora chegou a vez de fazer esta distinção no feminino. A propósito do aniversário de Elisabeth Moss hoje (24 de julho), a Magazine.HD reuniu 15 papéis que a atriz desempenhou, ordenados cronologicamente, desde filmes a séries, fazendo uma breve viagem pela sua carreira.
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VIDA INTERROMPIDA (1999)
“Vida Interrompida”, protagonizado por Winona Ryder e Angelina Jolie, conta a história de Susanna Kaysen, que vai para um hospital psiquiátrico, após ser diagnosticada com borderline. É uma história verídica, baseada nos diários da própria Susanna. Elisabeth Moss é Polly, uma jovem esquizofrénica que se comporta como uma criança, e que incendiou a própria casa quando os seus pais se recusaram a ter um animal de estimação, deixando-a com queimaduras graves na cara.
THE WEST WING (1999)
Elisabeth Moss entrou na série de drama político “The West Wing” como Zoe Bartlet, a filha do Presidente dos Estados Unidos da América e é a filha que mais aparece na série, embora não seja uma das personagens principais. “The West Wing” esteve no ar de 1999 a 2006, e recebeu várias críticas positivas e vários prémios, entre os quais três Emmys de Melhor Série Dramática, entregues de 2000 a 2003, consecutivamente.
MAD MEN (2007)
Num dos papéis que mais marcou a carreira de Elisabeth Moss, a atriz dá vida a Peggy Olson, inicialmente uma simples secretária numa agência de publicidade. Contudo, Peggy acaba por se tornar a primeira mulher copywriter na empresa e, posteriormente, chega mesmo a tornar-se o braço direito do diretor criativo, Donald Draper, redefinindo, assim, o papel da mulher naquela época. Só nesta série, a atriz teve uma mudança de visual e de comportamento visível ao longo das temporadas, o que comprova a versatilidade da atriz, uma vez mais.
TOP OF THE LAKE (2013)
Na série “Top of the Lake”, Elisabeth Moss é a protagonista, e faz o papel da detetiva Robin Griffin. Mais uma vez temos uma luta indireta pelo feminismo na carreira de Moss, uma vez que a série acompanha o trabalho desta detetive empenhada. A série foi bem recebida pela crítica e distancia-se de muitos dos policiais existentes por não se basear tanto nos cliff-hangers e por explorar mais a realidade da profissão, numa abordagem mais reflexiva. A série também contou com Gwendoline Christie (Brienne em Game of Thrones).
THE ONE I LOVE (2014)
Este filme estreou no Festival de Cinema de Sundance e conta com Elisabeth Moss e Mark Duplass como protagonistas. Conta a história de um casal que tenta evitar que o casamento acabe, começando, assim, a fazer terapia. Ao serem aconselhados a passar um fim-de-semana fora, coisas estranhas começam a acontecer e o casal deixa de reconhecer quem tem ao seu lado.
CALA A BOCA PHILIP (2014)
“Cala a Boca Philip” também estreou no Sundance e acompanha um jovem escritor e misantropo que resulta num humor subtil representado numa personagem que não tem paciência para nada nem ninguém e que está sempre insatisfeito. A sua namorada Ashley é protagonizada por Elisabeth Moss, personagem que tem algumas cenas lhe dedicadas individualmente e que demonstram, com algum humor, o quotidiano de Ashley, que tenta seguir em frente e fugir à relação turbulenta.
CONSPIRAÇÃO E PODER (2015)
Fugindo do tema dos casais e voltando à política, em “Conspiração de Poder” Elisabeth Moss dá vida a Lucy, que faz parte da equipa da CBS. O filme retrata os acontecimentos de 2004, dois meses antes das eleições nos EUA, em que o canal televisivo expõe uma série de documentos que comprovavam que George W. Bush tinha recebido um tratamento preferencial no serviço militar que prestou. No entanto, os documentos nunca chegaram a ser autenticados e grande parte da equipa de jornalistas que participou na investigação foi despedida, bem como a produtora do canal.
RAINHA DO MUNDO (2015)
Do realizador de “Cala a Boca Philip”, “Rainha do Mundo” é um filme de terror que acompanha Catherine, interpretada por Elisabeth Moss, que está perturbada psicologicamente após a morte do pai e após o seu namoro ter acabado. A sua amiga Ginny convida-a para passarem um fim-de-semana juntas, na tentativa de ajudar Catherine, mas esta está visivelmente alterada e no limite entre a sanidade e a insanidade. Elisabeth Moss tem um desempenho excelente e consegue dar vida a uma personagem de quem temos medo mas por quem sentimos, simultaneamente, muita empatia.
THE BLEEDER: O VERDADEIRO CAMPEÃO (2016)
Neste filme biográfico de Chuck Wepner, Elisabeth Moss é a primeira mulher do boxer. Neste filme está incluído a luta entre Wepner e Muhammad Ali de 1975, na qual o último ganhou, inspirando a personagem de Sylvester Stalone no filme Rocky. A atriz Sadie Sink (Max em “Stranger Things”) dá vida à filha de ambos, em idade mais velha.
NO TOPO DO PODER (2016)
Neste filme distópico, inspirado num romance homónimo, acompanhamos várias pessoas que vivem num aranha-céus cuja vida moderna se começa a desintegrar. O edifício é desenhado para ser praticamente totalmente autossuficiente (inclui uma escola, entre outros), mas os habitantes começam a criar desentendimentos e acabam por se dividir em classes, expressas no agrupamento de andares do prédio. Elisabeth Moss é Helen, uma das habitantes do prédio, é a mulher de Wilder, interpretado por Luke Evans, grávida de 9 meses e esta personagem, inicialmente afastada dos conflitos, acaba por representar o que será o futuro, como consequência daquele prédio e daquele modo de vida.
HANDMAID’S TALE (2017)
Este é um dos casos em que pouco há para dizer, pois é impossível falar de “Handmaid’s Tale” sem falar de Elisabeth Moss, que desempenha um papel principal muito exigente, não só pela complexidade e sensibilidade do tema, mas também pela própria evolução da personagem, tão bem caraterizada pela atriz.
A GAIVOTA (2018)
“A Gaivota” é um filme baseado na peça de teatro homónima, escrita por Anton Chekcov. Acompanha Irina, uma atriz com vários anos de carreira e que visita o seu irmão e o seu filho. Numa das suas visitas ela leva o seu acompanhante e vários laços amorosos se desenvolvem. Num deles, está Elisabeth Moss, que dá vida a Masha, uma alcoólica que se apaixona pelo filho de Irina, que por sua vez está com Nina, que se apaixona pelo acompanhante de Irina.
NÓS (2019)
Do mesmo realizador do filme de terror “Foge!”, “Nós” foi um êxito de bilheteira. Elisabeth Moss dá vida a Kitty Tyler, amiga da família principal retratada no filme. Kitty acaba por também ser apanhada no meio da confusão que entretanto se instaurou em Santa Cruz, com os Tethered.
HER SMELL: A MÚSICA NAS VEIAS (2019)
Num dos mais recentes filmes protagonizados por Elisabeth Moss, temos provavelmente o look mais arrojado da atriz. Aqui, Moss dá vida a uma cantora de punk rock que tenta recomeçar a sua vida, voltando aos palcos com a determinação que havia tido anteriormente e dedicando-se à sua filha, após se envolver numa série de acontecimentos que a estavam a levar à autodestruição.
THE KITCHEN: RAINHAS DO CRIME (2019)
Em “The Kitchen: Rainhas do Crime”, a próxima adaptação ao cinema da DC Comics, Elisabeth Moss pertence ao trio feminino que tem de arregaçar as mangas e comandar o império criminoso dos respetivos maridos, que foram condenados. O filme estreia em Portugal a 15 de agosto.
Fã de Elisabeth Moss? Qual o melhor papel, para ti, que a atriz desempenhou?
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