Gene Wilder deu vida a Willy Wonka e esta é a razão de ter aceite
Gene Wilder interpretou Willy Wonka no grande ecrã, mas o ator quase disse não a esta oportunidade única.
Willy Wonka é uma das personagens mais icónicas da literatura, criado por Roald Dahl no seu clássico livro, “Charlie e a Fábrica de Chocolate“, publicado em 1964. No entanto, a história de Wonka não fica por aí, tendo já passado pelo grande ecrã diversas vezes, entre adaptações e prequelas.
Gene Wilder foi o primeiro ator a dar vida à icónica personagem, mas não foi o único. Johnny Depp e Timothée Chalamet seguiram os seus passos. A dupla interpretou o chocolateiro em duas longas-metragens, Depp num remake de 2005 e Chalamet numa prequela, estreada em 2023. Contudo, Wilder quase passou ao lado da oportunidade de dar vida à icónica personagem.
O ator norte-americano deu vida à personagem em “A Maravilhosa História de Charlie”, numa adaptação realizada por Mel Stuart e que chegou aos cinemas em 1971. Wilder tornou-se um ícone e a sua interpretação do chocolateiro tornou-se a performance a bater quando se fala de novos projetos. Porém, até hoje ainda ninguém conseguiu replicar a magia da sua performance, que tem muito a ver com a sua dedicação ao projeto.
Gene Wilder interpretou Willy Wonka na adaptação de Mel Stuart
Wilder este projeto como uma oportunidade para revolucionar a sua carreira, como tal, assumiu um grande controlo sobre como Wonka seria representado no ecrã. No entanto, o ator apenas concordou em interpretar a personagem com uma condição, teria de ser introduzido de forma atlética e com vitalidade. Contudo, esse não era o plano dos produtores, que procuravam representar a personagem como lento e frágil, tal como revelou numa entrevista no 92nd Street Y, New York.
“Se eu aceitar o papel, quero aparecer com uma bengala, e dizer que tenho um problema na perna”, revela o ator. Mas isso não passaria de nada mais do que uma fantasia perpetuada pelo próprio Wonka, “depois quero espetar a bengala num dos tijolos que estão lá em baixo e levantar-me, começar a cair, depois rebolar, e depois todos se riem e aplaudem”, confessou Wilder.
Contudo, bem todos concordaram com a visão do ator de imediato. “O realizador disse: ‘Para que é que queres fazer isso?'”, continuou o ator. “Eu respondi: ‘Porque a partir desse momento ninguém vai saber se estou a mentir ou a dizer a verdade'” afirmou Wilder. “Ele questionou-me: ‘Queres dizer que se eu disser que não, não fazes o filme?’ e eu disse-lhe: “Receio que essa seja a verdade”.
Já pensaste como seria o clássico se Gene Wilder tivesse recusado dar vida à icónica personagem?
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