Google alerta para novo ataque fraudulento no Gmail
Há um novo ataque fraudulento contra os utilizadores Gmail. No entanto o Google permite recuperar as contas hackeadas.
O FBI alertou recentemente os utilizadores de plataformas de e-mail, incluindo o Gmail, para ativarem a autenticação de dois fatores (2FA), devido a uma nova campanha perigosa de ransomware. No entanto, ameaças mais comuns, como hackers que assumem o controlo de contas, continuam a preocupar muitos utilizadores.
Nos fóruns de suporte do Gmail, um dos temas mais discutidos atualmente é a recuperação de contas comprometidas. Muitos utilizadores relatam que perderam o acesso às suas contas após ataques em que os hackers alteraram e-mails de recuperação, números de telefone, palavras-passe e métodos de autenticação.
Apesar do perigo, existe maneira de recuperar a conta Gmail
A boa notícia é que a recuperação ainda é possível, desde que o utilizador aja rapidamente. Segundo Ross Richendrfer, porta-voz da Google, há um prazo de sete dias após a alteração do número de telefone de recuperação para que o utilizador original possa tentar recuperar o acesso.
A Google recomenda que todos os utilizadores adicionem um número de telefone e um e-mail de recuperação à conta. Facilitando assim a recuperação em caso de esquecimento da palavra-passe ou ataque de hackers. O número de telefone deve pertencer exclusivamente ao utilizador e ser utilizado regularmente.
Se a recuperação for iniciada dentro desse período, o utilizador pode receber códigos de verificação no e-mail ou número de telefone antigo, permitindo restabelecer o acesso à conta. A Google disponibiliza ainda instruções detalhadas para ajudar na recuperação de contas através do seu suporte online. Para evitar futuras invasões, a empresa aconselha a ativação da autenticação por passkey, uma tecnologia mais resistente a ataques de phishing.
No início deste ano, o FBI alertou também os utilizadores Android e iPhone para as chamadas fraudulentas, que estão cada vez mais reais.
Tens Gmail? Já tiveste problemas no passado?