Esta minissérie de 6 episódios da Netflix é uma verdadeira pérola escondida
“O Homicídio Perfeito: Um Guia Para Boas Raparigas” é uma belíssima minissérie da Netflix que conquistou os assinantes no ano passado.
Como temos feito questão de ressalvar nos últimos tempos, as minisséries estão cada vez mais em voga na Netflix. Prova disso mesmo é que no atual top-10, as quatro mais vistas da plataforma de streaming são precisamente minisséries. Isto explica-se pela menor paciência e tempo dos assinantes em acompanhar produções com várias temporadas.
“O Homicídio Perfeito: Um Guia Para Boas Raparigas” [“A Good Girl’s Guide to Murder“], uma minissérie de seis episódios, estreou em agosto do ano passado e rapidamente conquistou o primeiro lugar das séries mais vistas tanto em Portugal como a nível mundial.
Eis o enredo de O Homicídio Perfeito: Um Guia Para Boas Raparigas
Há cinco anos, a estudante Andie Bell foi assassinada pelo namorado Sal Singh e o caso foi arquivado. A polícia sabia que era ele o culpado. Toda a comunidade também. Mas a inteligente e obstinada Pip Fitz-Amobi (Emma Myers – “Wednesday“) não acredita no veredicto e está decidida a prová-lo. Se Sal Singh não for de facto um assassino e o verdadeiro culpado ainda andar por aí, o que será capaz de fazer para impedir Pip de chegar à verdade?
O que diz a crítica?
No Rotten Tomatoes, segue com 82% entre os críticos que se traduz no estatuto de Fresh. As críticas têm sido positivas. “Grande parte […] funciona bem como um thriller de mistério”, aponta a Variety. No entanto, não deixa de destacar alguns pontos que poderiam ter outra abordagem. “As habilidades de investigação de Pip deixam muito a desejar. Coloca-se em perigo e toma decisões bizarras”.
O The Guardian atribui três estrelas em cinco possíveis. “O guião é brilhante e descontraído, mantendo as coisas em movimento e fazendo com que cada episódio tenha apenas 40 minutos. Não há tempo para se aborrecer, para se debruçar sobre os buracos do enredo ou para fazer outra coisa que não seja divertir-se. Consegue ser uma meditação sobre as provações e tribulações do crescimento e sobre as manifestações do luto”, pode ler-se.