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Inteligência Artificial está a mudar por completo as pesquisas na Internet

A forma como se fazem pesquisas na internet está a mudar e a culpa é da Inteligência Artificial.

Sumário:

  • O método de pesquisas tradicionais via motor de busca está a entrar em extinção com a chegada da Inteligência Artificial Generativa;
  • O ChatGPT e o Google Gemini já controlam um grande número das pesquisas realizadas pelos utilizadores;
  • Com mais de mil milhões de utilizadores, as pesquisas por meio de comunicação com Inteligência Artificial estão a tornar-se a norma, apesar dos riscos de desinformação.
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As gerações atuais já não são estranhas à prática de ir ao Google e pesquisar por algumas palavras-chave em busca de informação para o tema que desejam. Desde o aparecimento da ferramenta em meados da década de 90, que os motores de busca têm sido uma verdadeira fonte de conhecimento para milhares de milhões de indivíduos por todo o mundo, permitindo alcançar importante com apenas alguns cliques.

Estas pesquisas por palavras-chave, oferecem ao consumidor uma grande quantidade de informação como resultado, com os principais tópicos de resposta logo nos primeiros links, que devem ser escrutinados e avaliados de forma a testar a sua veracidade e precisão. No entanto, muita dessa informação nem sempre tem como origem uma fonte verificada e pode induzir o pesquisador em erro.

Porém, atualmente, esta metodologia de pesquisa está a tornar-se cada vez mais obsoleta, principalmente com o aparecimento e integração da Inteligência Artificial. A Inteligência Artificial Generativa oferece a possibilidade ao consumidor de realizar pesquisas de forma mais conversacional, tendo como base a realização de perguntas e a obtenção de respostas mais diretas e resumidas.

Inteligência Artificial procura substituir os motores de busca?

inteligência artificial humano
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O ChatGPT da OpenAI é um dos grande proporcionadores desta nova tendência, contando com milhares de utilizadores todos os dias, que procuram a ajuda da sua Inteligência Artificial baseada em large language model (LLM). No entanto, a Google não se está a deixar ficar para trás, a empresa responsável pelo maior número de pesquisas através de motores de busca nos últimos 25 anos, também implementou uma ferramenta de Inteligência Artificial no seu motor de pesquisa, o Gemini, que permite aos utilizadores obter respostas mais suscintas, com base nos resultados de pesquisa mais populares.

Sundar Pichai, CEO da Google, revelou à MIT Technology Review, que esta se trata de “uma das mudanças mais positivas que fizemos na pesquisa desde há muito, muito tempo”.

Contudo, esta inovação está a preocupar muitos especialistas da era digital, com o receio do aproximar de um futuro sem cliques. Isto irá impactaria muito as publicações, uma vez que isto reduziria em muito o número de visitas a sites além dos motores de busca original, tornando ferramentas como o Google a central da atenção dos utilizadores da internet.

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Para além disso, apesar destas inovações e da sua popularidade entre os consumidores, o resultado das respostas continua a ter uma qualidade muito variável, uma vez que a fonte de informação permanece a ser a mesma, páginas de internet com dados não verificados ou testados, ajudando à propagação de desinformação e à criação de maus hábitos de pesquisa.

Desde que iniciou os seus testes com LLM integrado nas pesquisas do Google em maio de 2023, o motor de busca da Alphabet já informou mais de mil milhões de utilizadores em 100 países distintos, e os especialistas acreditam que este é apenas o principio de uma nova tendência de pesquisas. Ferramentas como o Perplexity e ChatGPT, apesar de demonstrarem menos popularidade, têm também crescido em visitas nos últimos meses, demonstrando um grande apetite do público por este tipo de tecnologia.

O que pensas da queda em desuso das pesquisas via motores de busca tradicionais?



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