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Jared Leto e Jeff Bridges lideram a nova revolução em Tron: Ares

Há mundos incríveis, como as estradas virtuais de Tron, que não esquecemos, mesmo quando os abandonamos por 15 longos anos. 

Desde que “Tron: Legacy” iluminou os ecrãs em 2010, os fãs do universo digital da Disney aguardavam, com a paciência de um programa em standby, por um novo capítulo. Agora, “Tron: Ares” surge não como uma simples sequela, mas como uma expansão audaz do mito, levando a Grade diretamente ao nosso mundo. E se há algo que o primeiro trailer e poster revelam, é que esta não será uma viagem nostálgica, mas sim um mergulho num futuro onde a inteligência artificial já não é ficção—é realidade.

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“Tron: Ares” revela trailer e poster

Tron Ares

Quinze anos após “Legacy”, a Disney decidiu que era hora de religar os circuitos. Durante a CinemaCon em Las Vegas, o estúdio apresentou o primeiro trailer e poster de “Tron: Ares”, marcando a estreia do filme para 10 de outubro de 2025. Realizado por Joachim Rønning, o filme promete ser uma ponte entre o universo digital e o nosso, com Jared Leto no papel de Ares, um programa tão avançado que desafia a fronteira entre máquina e humano.

O trailer—um espetáculo de luzes neon e perseguições alucinantes—mostra dois programas em Light Cycles a invadir as ruas de uma metrópole real, deixando rastros luminosos que cortam viaturas policiais como se fossem hologramas. Assim, a mensagem é clara: a Grade já não está confinada ao ecrã. Está a infiltrar-se no nosso mundo. E, como Leto adiantou no CinemaCon, “Este filme vai atingir-vos bem no centro da Grade.”

Além de Leto, o elenco inclui nomes como Greta Lee, Evan Peters, Gillian Anderson e um regresso vocal de Jeff Bridges. Com produção de Sean Bailey e do próprio Leto, “Tron: Ares” não é apenas uma sequela—é uma reinvenção. E, a julgar pelo trailer, uma que pode redefinir o que esperamos do sci-fi moderno.

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Porque é que este pode ser o filme que a era da IA precisa

Tron Ares 2
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Em 1982, o original “Tron” era uma fantasia tecnológica—um mundo onde programas tinham rostos e motos de luz cortavam paisagens digitais. Em 2025, porém, vivemos numa época em que a IA gera arte, conduz carros e até ameaça substituir empregos. “Tron: Ares” não podia chegar num momento mais oportuno. A premissa—um programa enviado ao mundo real—é uma metáfora irresistível para os dilemas éticos que já enfrentamos. O que acontece quando a inteligência que criamos deixa de ser um servo e se torna um intruso?

Assim, Jared Leto, que confessou ter sido “obcecado por Tron em miúdo”, descreve o filme como uma fusão de “ação, aventura e spandex”. Mas há mais aqui do que nostalgia e efeitos visuais. O trailer sugere um thriller cerebral, onde a ameaça não é um vírus ou um hacker, mas sim a primeira tomada de consciência dos programas. Se “Tron Legacy” explorou a ideia de um mundo digital divino, “Ares” parece questionar: E se esses deuses decidissem visitar-nos?

E, claro, há a estética. A trilogia “Tron” sempre foi um marco visual, e “Ares” não dececiona: as cenas urbanas banhadas em vermelho eletrónico, os fatos luminosos, os “Light Cycles” a rasgar o asfalto como se fossem relâmpagos. Mas será isso suficiente para capturar uma audiência que já viu “Matrix” e “Blade Runner 2049“? A resposta pode estar no tom sombrio do trailer—menos disco, mais distopia.

Trailer | Tron: Ares

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