Este grande drama de Steven Spielberg inspirado numa história verídica deixa a Netflix já amanhã
“Munique”, uma das grandes obras de Steven Spielberg (são de factos várias), está a poucas horas de abandonar o catálogo português da Netflix.
Sumário
- O filme “Munique” (2005), de Steven Spielberg, retrata a missão secreta do Mossad após o massacre nos Jogos Olímpicos de 1972;
- Nomeado para cinco Óscares, incluindo Melhor Filme e Melhor Realizador;
- Com 78% de aprovação no Rotten Tomatoes, deixa o catálogo português da Netflix nesta quarta-feira, 8 de janeiro.
O filme “Munique” (“Munich“), realizado por Steven Spielberg (“A Lista de Schindler“), é um thriller político lançado em 2005 que aborda os desdobramentos do atentado terrorista nos Jogos Olímpicos de Munique em 1972. Esta produção, marcada pela tensão e complexidade moral, deixa o catálogo português da Netflix já nesta quarta-feira, 8 de janeiro.
“Munique” esteve nomeado para cinco Óscares, incluindo Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Argumento Adaptado, Melhor Edição e Melhor Banda Sonora Original. Apesar de não ter vencido em nenhuma das categorias, consolidou-se como uma das obras mais marcantes de Spielberg.
Qual o enredo de Munique?
Baseado em factos reais, segue a história de Avner Kaufman (Eric Bana), um agente do Mossad encarregado de liderar uma missão secreta após o massacre de 11 atletas israelitas pelo grupo palestiniano Setembro Negro. A narrativa foca-se no dilema moral e psicológico de Kaufman e da sua equipa ao longo de uma missão de vingança contra os responsáveis pelo ataque.
A equipa de Kaufman é composta por Steve (Daniel Craig), o impetuoso especialista em armas; Carl (Ciarán Hinds), o responsável pela logística; Hans (Hanns Zischler), um falsificador habilidoso; e Robert (Mathieu Kassovitz), um fabricante de explosivos com dúvidas éticas. Juntos, percorrem várias cidades europeias, enfrentando dilemas éticos sobre a justiça, a violência e as repercussões das suas ações.
O que diz a crítica?
No Rotten Tomatoes, tem uma taxa de aprovação de 78% pela crítica (tendo conseguido conquistar o estatuto de Fresh) e 83% por parte do público. “Não consegue atingir os seus grandes objetivos, mas vale a pena ver este emocionante e politicamente equilibrado olhar sobre as consequências de um conflito político intratável”, é a opinião unânime dos especialistas.
“Eric Bana dá um desempenho que merece algo mais sério do que um Óscar. É um retrato sublimemente convincente de um homem que viaja para longe de quem é para defender quem é”, escreve o The Telegraph.
“É, sem dúvida, o melhor thriller do mainstream desde “The Insider”, e uma declaração política audaciosa de um realizador que tem tudo a perder. Não perca”, apontou a BBC.
Já conhecias esta obra de Steven Spielberg?