NOS Alive – Dia 3: Os concertos memoráveis dos Pearl Jam e Sum 41 encerraram mais um grande festival
O último dia do NOS Alive 2024 esgotou num ápice após as confirmações dos Pearl Jam e Sum 41. E os fãs não saíram desiludidos.
Sumário:
- O último dia do NOS Alive 2024 encheu devido aos concertos dos Pearl Jam e Sum 41;
- Foram três dias com vários artistas de renome, de Arcade Fire, passando por Dua Lipa e terminado na banda de Eddie Vedder;
- O NOS Alive 2025 já tem data confirmada para os dias 10, 11 e 12 de julho.
Depois de dois dias bastante compostos e com atuações memoráveis dos Arcade Fire, Nothing But Thieves, Dua Lipa, Parcels e Black Pumas, o último dia prometia ser o melhor dia do NOS Alive 2024. E tudo por “culpa” de duas bandas – Pearl Jam e Sum 41. A banda de Eddie Vedder foi anunciada no final do ano passado e menos 24 horas depois o bilhete diário do terceiro dia já tinha esgotado.
Quem queria realmente ver a banda acabou por optar pelos passes de 2 e 3 dias, acabando também por esgotarem. A chegada dos Pearl Jam ao Passeio Marítimo de Algés foi algo tremida depois de alguns cancelamentos na digressão europeia, por motivos de saúde. Mas na Alemanha a banda já estava recuperada e deu espectáculo. Sendo que hoje não é dia de trabalho, a festa não teve horários e o recinto manteve-se praticamente cheio até ao último concerto. Estes foram os grandes destaques do último dia do NOS Alive 2024.
O último dia do festival foi um regresso ao rock e ao punk
Para abrir o palco NOS os portugueses Blasted Mechanism preparam um concerto à antiga para aquecer ainda mais a temperatura e para começar a preparar o terreno para os dois grandes nomes do último dia. Trouxeram o rock electrónico e a energia com que ficaram famosos. Houve só um pequeno problema técnico que deixou o guitarrista em fúria mas foi rapidamente resolvido. Seguiram-se os The Breeders, a banda norte-americana de rock alternativo fundada nos anos 80 e uma das bandas favoritas de Kurt Cobain. Já sem a mesma energia de antigamente, foi na mesma um concerto divertido.
Ao poucos já se sentia o recinto a encher em volta do palco principal porque se seguiam os Sum 41. A banda de punk deu espetáculo à grande. O público sentiu a energia que popularizou o género em apenas uma hora de concerto. Assim que terminou ninguém arredou pé. E porquê? Por causa dos Pearl Jam.
Os Pearl Jam chegaram atrasados mas deram um dos melhores concertos desta edição, só Dua Lipa consegue rivalizar, sabendo que é dentro de outro género.
Eddie Vedder veio, viu, bebeu e conquistou o público naquele que era o último concerto da digressão europeia. Houve tempo para umas pequenas frases em português e uma mensagem para um futuro melhor, com as eleições norte-americanas em vista. Com isso Eddie Vedder cantou uma bela versão de “Imagine”, do lendário John Lennon. Os eternos Pearl Jam nunca vão sair de moda e os êxitos “Even Flow”, “Alive” e “Black” eram cantados por pessoas das mais diversas idades. Até Marcelo Rebelo de Sousa, que se encontrava no meio do público.
Houve outros concertos dignos de registo nos palcos secundários
Pelos palcos secundários também se encontraram boas surpresas e atuações inesperadas. No Palco Heinken voltamos a encontrar Alec Benjamin, um jovem artista talentoso que continua fiel à sua imagem, acedendo a vários pedidos dos fãs. Ainda neste palco que, uma vez mais, merecia ter mais espaço em volta, vimos dois belos concertos – The Cat Empire e Khruangbin. No entanto esta segunda banda sofreu por cruzar parte do concerto com os Sum 41.
E assim terminou o NOS Alive 2024 com uma edição com vários concertos memoráveis. A próxima edição já tem data marcada para os dias 10, 11 e 12 de julho de 2025.
Foste aos três dias do festival?
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