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Nova série Star Wars estreia com estratégia nunca antes vista no Disney+

Nem sempre o lado luminoso da Força em Star Wars segue o caminho esperado. Por vezes, até a Disney surpreende.

A galáxia de Star Wars nunca foi estranha a reviravoltas, mas desta vez a surpresa vem não de um vilão inesperado ou de um Jedi ressuscitado, mas da própria estratégia de lançamento do Disney+. Se há coisa que os fãs sabem, é que o gigante do streaming adora um hype semanal, gota a gota, como quem deixa um cliffhanger a pairar no vácuo do espaço. Mas eis que algo histórico se avizinha—e não, não é a ressurreição do Palpatine (desta vez).

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Andor quebra as regras do jogo

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A segunda e última temporada de Andor, a aclamada série que mergulha nos subterrâneos da Aliança Rebelde de Star Wars, está prestes a chegar ao Disney+—mas não como estamos habituados. Em vez do tradicional esquema de um episódio por semana, a plataforma optou por uma abordagem inédita: lançar três episódios de cada vez, num total de quatro semanas. Ou seja, os 12 episódios da temporada serão entregues em quatro prestações.

Esta decisão marca uma rutura clara com o modelo que consagrou séries como “The Mandalorian” ou “The Bad Batch“. Porquê a mudança? Especula-se que, dado o tom mais adulto e narrativamente denso de Andor, a Disney queira manter os espectadores imersos no seu universo sem os deixar à deriva entre episódios. Afinal, Cassian Andor (Diego Luna) não é um Mandaloriano solitário a fazer missões episódicas—a sua jornada é uma teia política, uma espiral de conspirações que beneficia de um ritmo mais acelerado.

E será que outros projetos Star Wars seguirão o mesmo caminho? A Marvel já experimentou estratégias semelhantes—”Echo” chegou de uma vez só, e “Your Friendly Neighborhood Spider-Man” dividiu-se em blocos. Mas no caso de Star Wars, esta mudança pode ser tanto um risco como uma jogada de mestre.

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O Futuro de Star Wars na Disney+

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Crédito editorial: Miguel Lagoa / Shutterstock.com (ID: 2445381661)

Se há coisa que a Disney percebe, é que Star Wars já não é só para crianças. Andor provou que há espaço para narrativas complexas, quase noir, num universo dominado por sabres de luz e batalhas espaciais. E se esta nova estratégia de lançamento for bem-sucedida, é plausível que séries como “Ahsoka” ou “Tales of the Underworld” adotem modelos híbridos.

Falando nisso, “Tales of the Underworld”—a próxima animação do universo—já confirmou que todos os seus episódios curtos (cerca de 20 minutos) chegarão de uma só vez no Star Wars Day, 4 de maio. Já “Visions“, a antologia que desafia as regras do cânone, manterá o seu formato de lançamento único, com a terceira temporada prevista para 2025. Quanto a “Ahsoka”… bem, Rosario Dawson pode ter confirmado a segunda temporada, mas a Disney mantém-se mais misteriosa que um Sith nas sombras.

Assim, o que está claro é que o Disney+ está a testar águas. Se esta abordagem resultar, poderemos estar perante uma nova era não só para Star Wars, mas para o streaming em geral. Afinal, numa indústria onde a atenção do público é volátil, inovar é não só uma opção—é uma necessidade.

Preferes o binge-watching em blocos ou a tensão semanal de um episódio de cada vez? Deixa a tua opinião nos comentários.



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