O novo filme de Martin Scorsese revela o lado sombrio do Havai
O Havai sempre foi mais do que praias e vulcões adormecidos, como Martin Scorsese nos vai mostrar, foi também palco de uma guerra pelo poder.
Quando pensamos no Havai, imaginamos surfistas, festas luau e hotéis de luxo. Mas há uma história obscura por trás do paraíso, uma narrativa de ambição, traição e domínio que Martin Scorsese está prestes a trazer aos ecrãs. Com Leonardo DiCaprio, Dwayne Johnson e Emily Blunt nos papéis principais, este thriller criminal promete ser tão eletrizante como “Goodfellas” e tão visceral como “The Departed“. Mas o que torna esta história tão especial? E por que é que, décadas depois, Hollywood finalmente se atreve a contá-la?
Martin Scorsese leva o submundo do Havai aos cinemas
De acordo com a Hollywood Reporter, a 20th Century Studios garantiu os direitos de um ambicioso projeto cinematográfico que reúne alguns dos nomes mais pesados da indústria. O filme, ainda sem título, será baseado em factos reais e ambientado nas décadas de 1960 e 1970, acompanhando a ascensão de um chefe da máfia que lutou pelo controlo das ilhas havaianas. O guião, escrito pelo jornalista Nick Bilton, promete mergulhar numa teia de corrupção, crime organizado e uma batalha épica entre gangues locais e corporações continentais.
O conceito partiu de Emily Blunt, que partilha uma forte relação profissional com Dwayne Johnson. A dupla, que já trabalhou junta em “The Smashing Machine“, está tão envolvida no projeto que Johnson e Bilton estão a co-escrever um livro sobre o mesmo tema. Martin Scorsese, claro, traz a sua visão inconfundível—um olhar cru sobre a ganância humana, a violência e os custos do poder.
O filme será produzido pelas respetivas empresas dos protagonistas: Sikelia Productions (Scorsese), Seven Bucks (Johnson), Appian Way (DiCaprio) e Ledbury Productions (Blunt). Com tanto talento envolvido, é difícil imaginar um fracasso. Mas o que sabemos até agora sobre esta história real que inspirou o projeto?
Uma guerra esquecida
Nos anos 60 e 70, o Havai não era apenas um destino turístico—era um território disputado. Com a crescente influência de empresas norte-americanas e o florescimento do crime organizado, um chefe de máfia carismático ergueu um império, desafiando tanto os rivais locais como os interesses externos. A sua luta não era apenas por dinheiro, mas por uma questão quase existencial: preservar a cultura havaiana face à invasão do continente.
Este enredo lembra os grandes épicos da máfia, mas com um cenário único. Imagina “O Padrinho” de Martin Scorsese, mas com palmeiras e ondas como pano de fundo. A violência era tão brutal quanto em Chicago ou Nova Iorque, mas com um elemento adicional: a resistência cultural. O filme promete explorar esta dualidade—um homem disposto a matar para proteger o que considerava seu por direito ancestral.
Martin Scorsese e DiCaprio já provaram, em “Killers of the Flower Moon“, que sabem retratar histórias reais com profundidade e crueza. Dwayne Johnson, por sua vez, tem a presença física e carisma para interpretar um líder implacável. Emily Blunt, versátil como sempre, deve trazer a complexidade moral que estes filmes exigem.
Estás preparado para ver o Havai como nunca antes foi mostrado? Partilha as tuas expectativas sobre o filme nos comentários.