OpenAI melhora a funcionalidade mais importante do ChatGPT
A OpenAI apresenta agora o GPT-4.1, um modelo multimodal mais avançado e acessível. A criação de texto é mais rápida e eficaz.
A OpenAI revelou o novo GPT-4.1, sucessor direto do GPT-4o, com melhorias significativas em praticamente todas as áreas. Este modelo multimodal promete avanços substanciais na programação, no seguimento de instruções e na gestão de grandes contextos.
Durante a apresentação oficial, a OpenAI anunciou três variantes do novo modelo: GPT-4.1, GPT-4.1 Mini e GPT-4.1 Nano. O Mini destina-se sobretudo a programadores, oferecendo maior flexibilidade e eficiência. Já o Nano é descrito como o mais pequeno, mais rápido e mais barato de todos, pensado para aplicações com recursos limitados. Todos os modelos suportam até um milhão de tokens de contexto — um salto considerável face ao limite de 128 mil tokens do GPT-4o.
ChatGPT está mais fiável segundo a OpenAI
A empresa norte-americana garante que o GPT-4.1 é mais fiável, prestando melhor atenção ao conteúdo relevante e ignorando distrações em textos longos ou curtos. Além disso, apresenta uma redução de custos de 26% em relação ao modelo anterior, tornando-se uma solução mais acessível tanto para empresas como para utilizadores individuais.
Assim sendo, a OpenAI prepara-se para descontinuar o GPT-4 a partir de 30 de abril. A geração de imagens, recentemente integrada, tem registado grande adesão, levando a empresa a limitar os pedidos e a impor restrições ao uso gratuito.
Apesar da evolução, o futuro do GPT-5 enfrenta um adiamento. Sam Altman, CEO da OpenAI, já confirmou que o novo modelo não será lançado em maio como inicialmente previsto. Nesse sentido o responsável justifica o atraso com a complexidade da integração dos vários componentes do sistema, que se revelou mais desafiante do que o esperado.
Entretanto, é de relembrar a “moda” que surgiu recentemente com a decisão da OpenAI em permitir a criação de imagens de Inteligência Artificial para todos os utilizadores gratuitos. Abriu-se uma nova discussão a recordar o que disse o próprio fundador dos Studios Ghibli, Hayao Miyazaki, que já tinha reprovado este género de criação em 2016.
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