Óscares 2020 | Previsão dos nomeados
[tps_header]Com as nomeações para os Óscares quase a chegar, dedicamo-nos às nossas previsões finais. Será que vamos acertar em muitas destas escolhas ou teremos um valente fracasso em mãos? Só o tempo dirá.
As nomeações para a 92ª edição dos Óscares são anunciadas amanhã, dia 13 de janeiro. O anúncio será feito na madrugada de Los Angeles, que corresponde à hora de almoço portuguesa. Como sempre, trata-se de um evento envolto em bafientas névoas de antecipação e muitos nervos à flor da pele. Quem será consagrado pela Academia e quem será ignorado?
Todos os anos, há um punhado de ricas surpresas a mancharem a folha até dos mais dedicados previsores dos Óscares. Apesar disso, não deixamos de tentar a sorte e ver se conseguimos ver para o futuro e averiguar as mais prováveis decisões da instituição que, o ano passado, coroou “Green Book” como o Melhor Filme de 2018. Talvez este ano estejamos a enveredar num caminho semelhante ou poderemos estar a caminho de uns prémios históricos com o primeiro filme não-anglófono a ganhar o grande prémio. Só em fevereiro saberemos os vencedores, é claro.
Enfim, conjeturas e pesares de longa data postos de parte, aqui ficam as nossas previsões. Dividimos as listas em várias páginas que podes folhear através das setas. Aqui tentamos dar palpites em relação a todas as categorias, começando pelas mais mediáticas e terminando com as curtas-metragens. São 24 categorias no total.
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MELHOR FILME
- 1917, Pipa Harris, Callum McDougall, Sam Mendes e Jayne-Ann Tenggren
- ERA UMA VEZ EM… HOLLYWOOD, David Heyman, Shannon McIntosh e Quentin Tarantino
- JOJO RABBIT, Carthew Neal e Taika Waititi
- JOKER, Todd Phillips, Bradley Cooper e Emma Tillinger Koskoff
- LE MANS ’66: O DUELO, Peter Chernin, Jenno Topping e James Mangold
- MARRIAGE STORY, Noah Baumbach e David Heyman
- MULHERZINHAS, Amy Pascal
- PARASITAS, Bong Joon-ho e Sin-ae Kwak
- O IRLANDÊS, Jane Rosenthal, Robert De Niro, Emma Tillinger Koskoff e Martin Scorsese
Alternativa: KNIVES OUT: TODOS SÃO SUSPEITOS, Rian Johnson e Ram Bergman
Desde que as novas regras entraram em vigor na categoria de Melhor Filme que nunca tivemos 10 nomeados. Normalmente, o número anda à volta dos 8 ou 9 e é isso que prevemos para este ano também. Em alternativa, é claro, deixamos a possibilidade de “Knives Out: Todos São Suspeitos” usurpar o lugar de algum dos outros filmes cuja posição é mais frágil, como “Mulherzinhas” ou “Le Mans ’66: O Duelo”. No que se refere a apostas certas, não há nada que possa derrubar “Jojo Rabbit”, “1917”, “Era Uma Vez… em Hollywood”, “O Irlandês”, “Marriage Story” ou “Parasitas”. Pelo menos, assim parece. É claro que, nestes assuntos de previsão, nunca se sabe.
MELHOR REALIZAÇÃO
- Pedro Almodóvar, DOR E GLÓRIA
- Bong Joon-ho, PARASITAS
- Sam Mendes, 1917
- Martin Scorsese, O IRLANDÊS
- Quentin Tarantino, ERA UMA VEZ… EM HOLLYWOOD
Alternativa: Todd Phillips, JOKER
É aqui que fazemos uma previsão meio arriscada. No entanto, convém dizer que esta fação da Academia tende a ser mais aventureira que as restantes pelo que a inclusão de Pedro Almodóvar talvez não seja assim tão descabida quanto isso. Em alternativa, o autor de “Joker” tem ar de estar perto da consagração. Scorsese, Mendes, Joon-ho e Tarantino parecem apostas certeiras.
MELHOR ATRIZ PRINCIPAL
- Cynthia Erivo, HARRIET
- Scarlett Johansson, MARRIAGE STORY
- Saoirse Ronan, MULHERZINHAS
- Charlize Theron, BOMBSHELL – O ESCÂNDALO
- Renée Zellweger, JUDY
Alternativa: Lupita Myong’o, NÓS
Tirando Zellweger, qualquer uma destas previsões pode falhar. Theron, de entre as mais apoiadas pelos precursores, dá ideia de estar mais frágil, enquanto Ronan também não demonstra grande segurança. Quiçá vamos ter uma surpresa como Nyong’o, Awkwafina ou até Alfre Woodard pelo seu notável trabalho em “Clemency”.
MELHOR ATOR PRINCIPAL
- Antonio Banderas, DOR E GLÓRIA
- Christian Bale, LE MANS ’66: O DUELO
- Adam Driver, MARRIAGE STORY
- Taron Egerton, ROCKETMAN
- Joaquin Phoenix, JOKER
Alternativa: Leonardo DiCaprio, ERA UMA VEZ… EM HOLLYWOOD
Tirando Driver e Phoenix, esta categoria é uma incógnita causada por demasiados bons concorrentes e muito poucos lugares. As três nomeações que sobram estão a ser disputadas entre Bale, Banderas, Egerton, DiCaprio, Adam Sandler, Eddie Murphy, Jonathan Pryce e talvez até DeNiro. Esta é, sem dúvida, uma das categorias que estamos mais ansiosos por ver desenrolar-se na tarde das nomeações. Também estás a antecipar esta categoria com o mesmo nervoso miúdo que nós?
MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA
- Laura Dern, MARRIAGE STORY
- Jennifer Lopez, OUSADAS E GOLPISTAS
- Florence Pugh, MULHERZINHAS
- Margot Robbie, BOMBSHELL – O ESCÂNDALO (ou será que é por ERA UMA VEZ… EM HOLLYWOOD?)
- Zhao Shuzen, A DESPEDIDA
Alternativa: Scarlett Johansson, JOJO RABBIT
Tirando Dern, temos aqui mais uma incógnita cheia de possibilidades precárias e o espaço aberto para uma valente surpresa. Pela nossa parte, prevemos que esse acontecimento sem precedentes vá ser a indicação de Zhao Shuzen, mas até pode acontecer que Margot Robbie desafie as expetativas e acabe nomeada pelo filme de Tarantino ao invés do escândalo de Jay Roach. Lopez também está em perigo, mas a sua campanha tem sido exemplar e Florence Pugh tem a força de um ano cheio de performances aclamadas pela crítica para lhe facilitar o caminho até à nomeação.
MELHOR ATOR SECUNDÁRIO
- Tom Hanks, UM AMIGO EXTRAORDINÁRIO
- Song Kang-ho, PARASITAS
- Al Pacino, O IRLANDÊS
- Joe Pesci, O IRLANDÊS
- Brad Pitt, ERA UMA VEZ… EM HOLLYWOOD
Alternativa: Anthony Hopkins, OS DOIS PAPAS
Pacino, Pesci, Pitt e Hanks parecem seguros, mas este último tem um historial recente de nomeações aparentemente certas que depois não se materializam. No que se refere ao nosso quinto nomeado previsto, pensamos que Song Kang-ho pode ir entrar na corrida da mesma forma que Marina de Tavira o fez no ano passado.
MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL
- A DESPEDIDA, Lulu Wang
- ERA UMA VEZ… EM HOLLYWOOD, Quentin Tarantino
- KNIVES OUT: TODOS SÃO SUSPEITOS, RIan Johnson
- MARRIAGE STORY, Noah Baumbach
- PARASITAS, Bong Joon-ho e Jin Won-han
Alternativa: DOR E GLÓRIA, Pedro Almodóvar
Prever “A Despedida” é um gesto arriscado, mas os cineastas envolvidos têm feito uma campanha primorosa bem financiada pela A24. Como Melhor Ator, esta é uma categoria bem competitiva este ano, pelo que serão de esperar algumas surpresas inusitadas. Esperamos, pelo menos, que Bong, Tarantino e Baumbach estejam seguros na sua posição de frontrunners.
MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO
- JOJO RABBIT, Taika Waititi
- JOKER, Todd Phillips e Scott Silver
- MULHERZINHAS, Greta Gerwig
- O IRLANDÊS, Steven Zaillian
- OS DOIS PAPAS, Anthony McCarten
Alternativa: UM AMIGO EXTRAORDINÁRIO, Noah Harpster e Micah Fitzerman-Blue
Em contraste com a categoria para Melhor Argumento Original, este prémio é marcado por uma razia de competição. Sentimo-nos, por isso, relativamente seguros em relação a estas cinco previsões. Contudo, fica-nos uma grande dúvida na cabeça: esta categoria tem sido mais aberta a filmes de super-heróis que outras, mas este ano há duas potências a considerar neste jogo. Será que os Óscares e seus argumentistas vão seguir o feitio da DC Comics com “Joker” ou decidem coroar a Marvel e os seus “Vingadores”?
MELHOR MONTAGEM
- ERA UMA VEZ… EM HOLLYWOOD, Fred Raskin
- LE MANS ’66: O DUELO, Andrew Buckland e Michael McCusker
- MARRIAGE STORY, Jennifer Lame
- O IRLANDÊS, Thelma Schoonmaker
- PARASITAS, Jinmo Yang
Alternativa: JOJO RABBIT, Tom Eagles
“Marriage Story” não teve grande apoio dos precursores, mas esta categoria é famosa por incluir um frontrunner ou dois cuja montagem não é particularmente vistosa. Uma das grandes incógnitas é como “1917” será encarado pelo corpo votante. O épico de Sam Mendes foi construído para dar a impressão de ser um par de takes em modo plano sequência. Na verdade, trata-se de uma manta de retalhos cuidadosamente editada com transições digitais, mas não achamos que a Academia vá olhar para além da ilusão de não-montagem que o filme propõe.
MELHOR FOTOGRAFIA
- 1917, Roger Deakins
- ERA UMA VEZ… EM HOLLYWOOD, Robert Richardson
- JOKER, Lawrence Sher
- LE MANS ’66: O DUELO, Phedon Papamichael
- RETRATO DE UMA RAPARIGA EM CHAMAS, Claire Mathon
Alternativa: O IRLANDÊS, Rodrigo Prieto
Aqui arriscamos tudo com a previsão de Claire Mathon, uma favorita da crítica que se tornaria somente na segunda mulher a ser indicada para este prémio na História dos Óscares. Com isso dito, esta é uma das corridas mais fáceis de prever em termos de vitória. Roger Deakins vai certamente ganhar o seu segundo Óscar em fevereiro.
MELHOR CENOGRAFIA
- 1917, Dennis Gassner e Lee Sandales
- ERA UMA VEZ… EM HOLLYWOOD, Barbara Ling e Nancy Haigh
- JOKER, Mark Friedberg e Kris Moran
- O IRLANDÊS, Bob Shaw e Regina Graves
- PARASITAS, Ha-jun Lee
Alternativa: JOJO RABBIT, Ra Vicent e Nora Sopková
Outra categoria que parece fácil de prever, a não ser que algo inesperado aconteça. Ou seja, algo inesperado deve ir acontecer. No entanto, fazemos figas para que “Parasitas” não seja o nomeado destes cinco que acaba por sair de mãos a abanar. O filme coreano bem merecia ganhar este Óscar.
MELHOR DESIGN DE FIGURINOS
- CHAMO-ME DOLEMITE, Ruth E. Carter
- DOWNTON ABBEY, Anna Robbins
- ERA UMA VEZ… EM HOLLYWOOD, Arianne Phillips
- MULHERZINHAS, Jacqueline Durran
- ROCKETMAN, Julian Day
Alternativa: ALADDIN, Michael Wilkinson
Os Óscares para Melhores Figurinos parecem sempre ditados por uma regra de glamour e técnica vistosa, mais do que por considerações de boas críticas. É típico vermos filmes serem nomeados aqui sem mais uma única indicação. É por isso que prevemos o sucesso de “Chamo-me Dolemite” e “Downton Abbey”.
MELHOR MAQUILHAGEM E CABELOS
- BOMBSHELL – O ESCÂNDALO, Vivian Baker, Kazu Hiro e Anne Morgan
- JOKER, Kay Georgiou e Nicki Ledermann
- JUDY, Jeremy Woodhead
- MALÉFICA: MESTRE DO MAL, Paul Gooch e David White
- ROCKETMAN, Elizabeth Yianni-Georgiou
Alternativa: DOWNTON ABBEY, Anne Oldham, Elaine Browne, Sam Smart e Marc Pilcher
Nunca se pode prever com certeza esta categoria, especialmente no primeiro ano em que eles expandiram as suas nomeações para cinco ao invés de três. Só “Bombshell” parece seguro. O resto é o que Deus quiser.
MELHOR BANDA-SONORA ORIGINAL
- 1917, Thomas Newman
- JOKER, Hildur Guðnadóttir
- MARRIAGE STORY, Randy Newman
- MULHERZINHAS, Alexandre Desplat
- STAR WARS: EPISÓDIO IX – A ASCENSÃO DE SKYWALKER, John Williams
Alternativa: LE MANS ’66: O DUELO, Marco Beltrami e Buck Sanders
Thomas Newman é o compositor vivo que mais vezes foi nomeado para os Óscares sem nunca ter ganho. É bem possível que “1917” seja a obra que finalmente lhe conquista a tão esperada vitória. De resto, Williams parece seguro apesar das más críticas do filme e Guðnadóttir impõe-se como a principal competição ao músico preferido de Sam Mendes.
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
- “I Can’t Let You Throw Yourself Away”, TOY STORY 4, Randy Newman
- “Into the Unknown”, FROZEN II: O REINO DO GELO, Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez
- “I’m Gonna Love Me Again”, ROCKETMAN, Elton John e Bernie Taupin
- “Spirit”, O REI LEÃO, Beyoncé, Labrinth e Ilya Salmanzadeh
- “Stand Up”, HARRIET, Joshuah Brian Campbell e Cynthia Erivo
Alternativa: “Glasgow (No Place Like Home)”, WILD ROSE, Caitlyn Smith, Kate York e Mary Steenburgen
Será que Beyoncé vai acabar a temporada como uma nomeada para os Óscares? A coisa não está certa, mas parece provável. Tirando isso, só mesmo Elton John e os compositores de “Frozen II” parecem estar em posições dianteiras na corrida pelo galardão. “Harriet” não tem tido muita publicidade, mas o sucesso comercial da produção pode ser uma mais-valia aqui.
MELHOR SONOPLASTIA
- 1917, Stuart Wilson, Scott Millan e Mark Taylor
- ERA UMA VEZ… EM HOLLYWOOD, Mark Ulano, Michael Minkler e Christian P. Minkler
- JOKER, Tod A. Maitland, Tom Ozanich e Dean A. Zupancic
- LE MANS ’66: O DUELO, David Giammarco, Paul Massey e Steven Morrow
- ROCKETMAN, Matthew Collinge, John Hayes e Mike Prestwood Smith
Alternativa: STAR WARS: EPISÓDIO IX – A ASCENSÃO DE SKYWALKER, Andy Nelson, Christopher Scarabosio e Stuart Wilson
Esta categoria gosta sempre de premiar filmes de Tarantino, blockbusters com aspirações artísticas, filmes de guerra e dramas com muita música. Ou seja, este grupo parece-nos meio seguro a não ser que o advento da ópera espacial mais popular de sempre venha estragar os planos e as nossas previsões dos Óscares.
MELHORES EFEITOS SONOROS
- 1917, Oliver Tarney, Michael Fentum e James Harrison
- ERA UMA VEZ… EM HOLLYWOOD, Wylie Stateman, Harry Cohen e Sylvain Lasseur
- LE MANS ’66: O DUELO, Donald Sylvester
- STAR WARS: EPISÓDIO IX – A ASCENSÃO DE SKYWALKER, David Acord e Matthew Wood
- VINGADORES: ENDGAME, Daniel Laurie e Shannon Mills
Alternativa: JOKER, Alan Robert Murray e Tom Ozanich
Como sempre, as duas categorias de som são parecidas. Contudo, os Óscares para Melhores Efeitos Sonoros tendem a ser mais abertos para com cinema de super-heróis recheado de explosões e outras aventuras portentosas. Daí a nossa previsão de mais domínio Disney com “Star Wars” e o MCU.
MELHORES EFEITOS VISUAIS
- EXTERMINADOR IMPLACÁVEL – DESTINO SOMBRIO, Neil Corbould, David Brighton, Raymond Ferguson e Keith Dawson
- O IRLANDÊS, Leandro Estebecorena, Stephane Grabli e Pablo Helman
- O REI LEÃO, Andrew R. Jones, Robert Legato, Elliot Newman e Adam Valdez
- STAR WARS: EPISÓDIO IX – A ASCENSÃO DE SKYWALKER, Roger Guyett, Paul Kavanagh, Neal Scanlan e Dominic Tuohy
- VINGADORES: ENDGAME, Dan DeLeeuw e Daniel Sudick
Alternativa: ALITA: ANJO DE COMBATE, Joe Letteri, Eric Saindon e Nick Epstein
Segundo o que se sabe da mostra especial que foi feita aos membros votantes desta categoria, “Exterminador Implacável” foi inesperadamente bem-recebido, enquanto “Alita” foi alvo de apatia. Com isso dito, conseguimos imaginar uma troca de destinos entre estes dois filmes, pelo que apontamos para um deles como alternativa. De resto, isto parece ir ser o domínio da Disney com toques de Scorsese metidos pelo meio. Não só dominam o box-office como agora também dominam os Óscares – ninguém para a Casa do Rato.
MELHOR FILME INTERNACIONAL
- DOR E GLÓRIA, Espanha
- OS MISERÁVEIS, França
- PARASITAS, Coreia do Sul
- THOSE WHO REMAIN, Hungria
- VIOLETA, Rússia
Alternativa: CORPUS CHRISTI, Polónia
Tirando a ascensão irrevogável de “Parasitas” ao panteão dos Óscares, nada nesta categoria é uma aposta segura. Nem mesmo a indicação de “Dor e Glória” é certa, visto que, em 2006, “Volver” acabou por sair de mãos a abanar nesta categoria apesar de ser nomeado para Melhor Atriz. Com isso dito, prevemos que o impacto social de “Os Miseráveis” e a componente histórica das entradas russas e húngaras sejam suficientes para vincular a nomeação. Afinal, esses últimos dois filmes são dramas do pós-guerra e a Academia tem uma espécie de fetiche tenebroso por histórias relacionadas com a 2ª Guerra Mundial.
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
- COMO TREINARES O TEU DRAGÃO: O MUNDO SECRETO, Dean DeBlois, Bonnie Arnold e Bradford Lewis
- FROZEN II: O REINO DO GELO, Chris Buck, Jennifer Lee e Peter Del Vecho
- J’AI PERDU MON CORPS, Jérémy Clapin e Marc Du Pontavice
- MR. LINK, Chris Butler, Travis Knight e Arianne Sutner
- TOY STORY 4, Josh Cooley e Mark Nielsen
Alternativa: KLAUS, Sergio Pablos e Jinko Gotoh
Uma das apostas da Netflix deve vingar com os Óscares, mas duvidamos que as duas consigam. Por isso mesmo, prevemos o filme francês ao invés da comédia natalícia. Contudo, nunca se sabe. Os outros quatro filmes parecem seguros. Disney, Laika e Pixar continuam a ser campeões por estas paragens.
MELHOR DOCUMENTÁRIO
- AMERICAN FACTORY, Steven Bognar e Julia Reichert
- FOR SAMA, Waad Al-Kateab e Edward Watts
- HONEYLAND, Tamara Kotevska e Ljubomir Stefanov
- MAIDEN, Alex Holmes
- ONE CHILD NATION, Nanfu Wang e Jialing Zhang
Alternativa: APOLLO 11, Evan Krauss, Todd Douglas Miller e Thomas Petersen
Tal como os Óscares para Melhor Maquilhagem, as honras documentais tendem a ser particularmente imprevisíveis. Às vezes, o corpo votante segue as escolhas populares, outras vezes envereda-se pelo esotérico e obscuro. Só “American Factory” parece certo, os outros são parte de um jogo de sorte tão incerto como excitante.
MELHORES CURTAS-METRAGENS
Considerando que vimos poucos destes filmes e é difícil encontrar críticas dos mesmos, prever os Óscares para curtas-metragens é uma tarefa hercúlea da qual raramente se colhem frutos de sucesso. Enfim, apesar dessas dificuldades, aqui ficam os nossos palpites…
MELHOR CURTA.METRAGEM LIVE-ACTION
- IRMANDADE
- LITTLE HANDS
- NEFTA’S FOOTBALL CLUB
- THE NEIGHBOR’S WINDOW
- SARIA
Alternativa: SOMETIMES I THINK ABOUT DYING
Isto foi mesmo ao calhas, se bem que a “Irmandade” tem o benefício da Netflix. Nos últimos anos, a plataforma e produtora cinematográfica tem vindo a consagrar-se como uma autoridade inestimável na criação e promoção de curtas Oscarizadas.
MELHOR CURTA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO
- DEERA
- HAIR LOVE
- HE CAN’T LIVE WITHOUT COSMOS
- KITBULL
- TIO TOMÁS, A CONTABILIDADE DOS DIAS
Alternativa: THE PHYSICS OF SORROW
“Hair Love” e “Kitbull” receberam muita imprensa positiva, pelo que a sua presença deve estar vagamente assegurada. O resto é mais incerto, se bem que a componente autobiográfica e familial de uma obra como “Tio Tomás” poderá vir a ser o trunfo que a faz chegar ao pódio dos Óscares.
MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTAL
- AFTER MARIA
- FIRE IN PARADISE
- GHOSTS OF SUGERLAND
- LEARNING TO SKATE IN A WAR ZONE (IF YOU’RE A GIRL)
- THE NIGHTCRAWLERS
Alternativa: LIFE OVERTAKES ME
Como sempre, aposta-se nos documentários da Netflix e o resto é uma questão de temas amistosos e títulos sonantes. Honestamente, estas três categorias devem ser daquelas em que mais nos espalhamos ao comprido.
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