Red Hot Chili Peppers, o reencontro triunfante com o público português.

O primeiro dia de Super Bock Super Rock ficou marcado por hora e meia de êxitos e umas quantas viagens ao passado. Os Red Hot Chili Peppers foram triunfantes. 

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Os relógios batiam as 18:30, o sol , ainda alto, reflectia aquilo que foi mais uma tarde de verão e o Meo Arena, começa a receber as muitas pessoas que se apresentavam com o logótipo dos Red Hot Chili Peppers. Não tardava a noite caia e, por entre madrugada fora, ouvir-se-ia as inúmeras pessoas que, cansadas mas felizes, abandonavam o palco principal do festival naquele que tinha sido um concerto memorável… De repente, ouvia-se aqui e ali o refrão de algumas músicas e, claro, a Californication era uma das predilectas… Mas já lá vamos…

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Vir ao Super Bock Super Rock é andar de palco em palco, apreciar a paisagem desta “nova” casa que nos brinda com o lago artificial junto do Oceanário, é olhar para cima e ver os teleféricos que se estendem por uma larga centena de metros, perder-nos nas enormes avenidas onde, nestes dias, todos os caminhos vão dar ao mesmo sítio: ao Meo Arena, claro.


Alexander Search

A primeira banda a estrear-se, este ano, no Super Bock foi Alexander Search.  O concerto começou num tom intimista, onde, rapidamente se juntaram algumas centenas de pessoas. Actuaram junto ao Pavilhão de Portugal, abrigados por uma sombra que fez esquecer o calor que se fazia sentir naquele local. O público respondeu bem ao que foi pedido e o concerto termina com um sorriso enorme de Sobral. Ainda era cedo, pelo que o festival estava longe de estar lotado. Contudo, os que por aqui estavam não deixaram de fazer a festa…

Alexander Search


Boogarins

Os Boogarins subiram ao palco EDP para nos mostrar, aliás como seria de esperar, o seu rock psicadélico. Em canções como Benzin o palco encheu-se de alegria e são visíveis os sorrisos que vão desde um público deslumbrado a uma banda que foi feliz neste encontro com portugal. Em jeito de despedida o vocalista diz: “Começámos bem”, “Verdadeiramente”. E tinham mesmo…  E este era apenas o prelúdio de uma noite que vinha a ser inteiramente dos Red Hot Chili Peppers. Que o digam os muitos fãs que passeavam pelo recinto do festival com t-shirts da banda. Aos poucos, o dia consumia-se, dando lugar a noite, que avançava em passos largos, numa mistura de ansiedade e de alegria por 11 anos depois, os Red Hot Chili Peppers estarem de volta.

Boogarins


Legendary Tigerman

Vieram ao festival apresentar um novo álbum, num concerto onde não faltou humor e boa disposição.”Espero que consigam dançar. Ou acasalar, talvez atrás de uma barraca de cerveja?”, diz e Paulo Furtado, já no meio da sua actuação. Continua dizendo: “Ou num corredor, ou no elevador… Ou naqueles pequenos riachos, ou nos vulcões da Expo”.

Pudemos ouvir, em primeira mão, canções de Misfit, disponível nas lojas em Janeiro. O público teve uma reacção exemplar e ficou curioso relativamente ao novo trabalho. Com Paulo Segadães na bateria e João Cabrita nos saxofone, como já vem sendo hábito nos concertos mais recentes, Paulo Furtado contou ainda com a ajuda de Filipe Rocha, dos Sean Riley and the Slowriders, no baixo.

Misfit assume-se como o primeiro álbum do português. O concerto acabou em grande com a “To All My (Few) Brothers”, onde quase toda a gente dançava.

The Legendary Tigerman


Capitão Fausto

Do palco secundário, onde actuaram o ano passado, directamente para o Meo Arena, os Capitão Fausto tiveram a tarefa de tocar perante uma multidão que esperava, ansiosamente, pelos Red Hot Chili Peppers. A casa já estava cheia quando Tomás Wallenstein  e amigos nos deram o seu rock português, que nos fez sentir em casa.

Mais do que música, o vocalista deu-nos motivos para sorrir pela sua alegria e pela forma como conseguiu interagir com o público. “Uma salva de palmas aos meus amigos e à amizade”, disse a dada altura o vocalista, “se não fossemos amigos não estaríamos aqui”, reforça.

O principal destaque desta actuação vai para “Maneiras Más” e  “Amanhã Tou Melhor” , mas ainda houve espaço para “Tem de Ser” e “Verdade”. Também não se esqueceram da balada  “Os Dias Contados” ou, até mesmo, de “Rapoza”.

No final, ainda conseguiram “preparar” a actuação dos Red Hot Chili Peppers: “Quem está ansioso por ver o Flea todo nu?”, perguntou o baixista, “eu estou!”, confessou!

Capitão Fausto


Red Hot Chili Peppers

Era absolutamente fantástico o ambiente no Meo Arena minutos antes dos Red Hot Chili Peppers entrarem em palco. Não cabia mais ninguém naquele que foi o grande palco da festa. Quase 20 mil expectadores esperavam ansiosamente pelo reencontro, já que, desde a edição de 2006 do Rock in Rio Lisboa, que a banda de Los Angeles não passava por Portugal.

Os ponteiros do relógio pareciam ter parado segundos antes dos Red Hot Chili Peppers entrarem no Meo Arena. Este primeiro dia foi dos Red Hot, que provaram o porquê de serem conhecidos, também, pela sua criatividade e pela interacção com o público.

Passam, finalmente, seis minutos da meia noite. Acendem-se as luzes gigantes no Meo Arena. Os três músicos entram em palco e começam com a grande “Can’t Stop”, não deixando ninguém indiferente.

Já tinha começado o primeiro grande êxito, a que se seguiriam muitos mais, num concerto que levou o público completamente ao rubro. Sentimos um arrepio que nos percorreu até horas depois do concerto…

O alinhamento, como não poderia deixar de ser, foi um sucesso, de “Can’t Stop”, “Snow (Hey Ho)” e até “Dark Necessities”, do disco mais recente, a “By The Way” (entoada em coro por largos milhares) ou “Goodbye Angels”.

Não se esqueceram de músicas mais antigas, como as badaladas  “Suck My Kiss” (1992), “Soul to Squeeze” (1993) e “Aeroplane”, de One Hot Minute, de 1995.

Tivemos ainda tempo para as palavras de Flea que agradeceu aos fãs, a certa altura: “obrigada por virem aqui esta noite e por apoiarem a música ao vivo”. E acrescentou: “Estamos muito gratos e honrados pela oportunidade de estarmos aqui convosco”.

Depois da triunfante “Give It Away”, Chad Smith acenou ao público e prometeu voltar em breve. Olaxá que cumpram a promessa!

Red Hot Chili Peppers

Alinhamento:

Intro Jam
Can’t Stop
Snow ((Hey Oh))
Dark Necessities
The Adventures of Rain Dance Maggie
Nobody Weird Like Me
Go Robot
Californication
What Is Soul? (Funkadelic cover)
Aeroplane
Suck My Kiss
Soul to Squeeze
By the Way

Encore:
Goodbye Angels
Give It Away

 

 



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One thought on “Red Hot Chili Peppers, o reencontro triunfante com o público português.

  • Cátia pouco do que está escrito sobre o concerto de Capitão Fausto correspponde à verdade. A interacção com o público foi quase inexistente, existiu quando alguns festivaleiros começaram a assobiar e a pedir o fim do concerto.
    A qualidade de som do Meo Arena deixa muito a desejar e issot ambém afectou a banda. O concerto foi terrivel, com um ritmo lento e muito pouca gente gostou.

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