“Três dias a enlouquecer”, Robert Pattinson revela crise existencial durante novo filme
As estrelas de cinema como Robert Pattinson também sofrem de crises existenciais e, às vezes, é a simplicidade que mais os atormenta.
Conhecemos Robert Pattinson pelas suas transformações, desde o vampiro adolescente que conquistou gerações em “Twilight” (Netflix) até ao mais recente Cavaleiro das Trevas em “The Batman” (Max) . Porém, por trás da capa de herói e do olhar intenso, esconde-se um ator inegavelmente meticuloso, quase obsessivo com a interpretação dos seus papéis. Assim, a exigência consigo próprio levou-o a uma crise criativa durante as filmagens do seu mais recente projeto, onde apenas a intervenção de uma colega de profissão conseguiu trazer luz à escuridão das suas dúvidas.
Robert Pattinson revela ter telefonado a Zendaya desesperado
Foi numa entrevista à revista Premiere que o ator britânico confessou um episódio que demonstra bem a sua abordagem intensamente cerebral à arte de representar. Durante as filmagens de “The Drama“, o novo filme onde contracena com Zendaya, Pattinson encontrou-se num labirinto interpretativo que o levou a procurar ajuda a altas horas da noite.
“Tínhamos uma cena juntos que me estava a deixar louco”, revelou o ator. “Estava desesperadamente à procura do seu significado, a escrever páginas e páginas de análise textual.” Esta busca quase obsessiva pelo subtexto levou-o a contactar Zendaya na véspera da filmagem da cena, iniciando uma conversa que se estenderia por duas horas.
Assim, a atriz, conhecida pela sua naturalidade em cena, acabaria por oferecer a Pattinson a solução mais simples e, aparentemente, a mais difícil de aceitar para um ator do seu calibre: “Muito calmamente, ela fez-me entender que a fala dizia exatamente o que parecia dizer, que não havia nenhum significado oculto”, confessou o ator, acrescentando com uma ponta de ironia: “E ali estava eu, a enlouquecer durante três dias.”
Os novos desafios de Pattinson no cinema
“The Drama”, uma produção que promete inegavelmente desafiar as expectativas do público, encontra-se em boas mãos para provocar crises existenciais nos seus protagonistas. Realizado por Kristoffer Borgli, responsável pelo enigmático “Dream Scenario” (2023), e produzido pelo mestre do terror psicológico Ari Aster (“Hereditary” e “Midsommar“), o filme acompanha um casal cuja relação toma um rumo inesperado antes do casamento – terreno inegavelmente fértil para a análise obsessiva de Pattinson.
Esta não é, contudo, a única produção que tem colocado o ator em situações de vulnerabilidade. Assim, na mesma entrevista, Pattinson revelou ter quase sofrido “um colapso mental” durante as filmagens de “Die, My Love“, de Lynne Ramsay, onde contracena com Jennifer Lawrence. Desta vez, porém, o problema não estava nas palavras, mas na ausência delas – especificamente, numa cena de dança improvisada.
“Fiz este filme com Lynne Ramsay, e ela é uma excelente bailarina. E a Jennifer Lawrence também é uma excelente bailarina. Para elas é tão fácil”, lamentou Robert Pattinson, recordando como as suas colegas o encorajavam: “Apenas dança, é só música a tocar, apenas dança.” A sua reação foi de puro pânico: “Disse-lhes: ‘Vou ter um colapso mental quando isto acontecer. Precisamos ou de coreografar ou de cortar a cena.'” No dia da filmagem, o ator estava tão nervoso que, nas suas próprias palavras, “o interior das minhas calças estava molhado de suor.”
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