Os 5 melhores livros para os fãs de Stephen King
Se és fã do trabalho de Stephen King, o escritor de “Shining”, certamente já leste algum destes cinco livros da sua autoria…
Stephen King é um dos melhores autores da sua geração, sendo também conhecido como o “Rei do Horror”. Este apelido surgiu logo após ter publicado o seu primeiro romance, “Carrie”, em 1974. Mas, muitas outras obras se foram sucedendo, sendo que grande parte ganhou uma adaptação ao grande ecrã. É o exemplo de grandes clássicos, como “The Shining“, “1922”, “Doutor Sono” e “It“, entre muitos outros.
Mas, desengane-se quem pensa que Stephen King apenas escreveu obras de terror. Com “Different Seasons”, por exemplo, o autor afastou-se do género, publicando quatro novelas. Uma delas, inclusive, deu origem a um filme indicado ao Óscar de Melhor Argumento Adaptado, em 1986. Além disso, King escreveu também sob o pseudónimo de Richard Bachman e redigiu mais de duzentos contos. No entanto, há cinco livros que todos os fãs do autor deveriam ler uma vez na vida.
Cycle Of The Werewolf (1983)
É sabido que Stephen King gosta de recorrer a personagens míticas das lendas de terror para os seus romances. Como tal, em 1983, o autor escreveu “Cycle of the Werewolf”, no qual fez uso da história do Lobisomem. O tema central do livro foca-se nesta criatura que assombra uma pequena cidade sempre que a lua cheia surge uma vez por mês. Assim, cada um dos capítulos do livro conta uma narrativa isolada, correspondendo a cada mês do ano. No entanto, o relato vai-se alterando entre o surgimento do Lobisomem e o dia-a-dia do protagonista, uma criança de dez anos que é paraplégica.
Ainda assim, o romance tem apenas 127 páginas, sendo o mais curto de Stephen King. Além disso, a obra conta ainda com ilustrações de Bernie Wrightson, conhecido pela sua banda desenhada. Mas, poucos anos depois, o livro foi adaptado ao cinema com o filme “O Segredo da Bala de Prata”, que contou com um roteiro escrito pelo próprio King.
Thinner (1984)
Quando Stephen King começou a publicar os seus primeiros livros, a sua editora limitou-o a publicar apenas uma obra por ano, o que ia contra os desejos do autor. Assim, King decidiu criar, em 1977, um pseudónimo que o permitisse a lançar mais livros ao longo dos meses. Foi assim que nasceu Richard Bachman. No entanto, menos de uma década depois, o público ficou a saber que era Stephen King o autor por detrás do nome de Bachman. Essa descoberta foi feita precisamente com a publicação do livro “Thinner”.
A obra segue a história de Billy Halleck, um advogado obeso que conduz descontroladamente e acaba por atropelar uma velha Romani. No entanto, graças aos seus conhecimentos, o homem consegue sair impune da situação. Mas, o pai da idosa não o perdoa e lança-lhe uma maldição que o deixa a definhar. Dois anos mais tarde, o romance foi adaptado ao cinema através de uma longa-metragem homónima realizada por Tom Holland.
Escrever: Memórias de um ofício (2000)
No final da década de noventa, Stephen King começou a escrever os primeiros capítulos de “Escrever: Memórias de um ofício”. Como tal, este seria um dos seus poucos livros de não ficção. No entanto, o autor decidiu colocar o manuscrito na gaveta. Mais tarde, King foi atropelado por uma carrinha durante um passeio a pé e tornou-se incapaz de escrever. Aos poucos, o autor voltou a pegar no manuscrito e decidiu terminá-lo, sendo esta a sua primeira obra após o acidente.
Assim, “Escrever: Memórias de um ofício” é um livro de memórias, que fala sobre o início da carreira de Stephen King, até ao momento do acidente e como isso impediu a sua escrita. No entanto, a obra é também um manual para todos aqueles que querem ser escritores, pois King dá dicas de redação e convida todos a experimentarem esta arte.
A História de Lisey (2006)
Enquanto estudava na Universidade do Maine, Stephen King conheceu Tabitha Spruce e, em 1971 casou com a também escritora. Aliás, foi Tabitha quem encorajou o marido a publicar o seu primeiro romance, o clássico “Carrie“. Mais tarde, em 2003, King foi afetado por uma grave pneumonia que o deixou no hospital às portas da morte. Durante esse período, a sua esposa tentou renovar o seu escritório para lhe dar mais cor. No entanto, quando o escritor abandonou o hospital viu os seus livros e documentos dentro de caixas e isso deu-lhe um vislumbre de como seria a vida se ele tivesse morrido.
Assim, essa experiência visionária levou Stephen King a escrever a obra “A História de Lisey”. No entanto, o livro é também uma carta de amor à sua esposa, baseando-se ainda na relação desta com as suas irmãs. Como tal, a obra conta a história de uma mulher que perde o marido após 25 anos de casamento e vê-se obrigada a lidar com os demónios que assombraram o companheiro em vida. Mais recentemente, o livro foi adaptado ao pequeno ecrã com a minissérie homónima, protagonizada por Julianne Moore, que se encontra disponível na Apple TV.
Revival (2014)
Após o atropelamento sofrido por Stephen King, o autor mudou a sua forma de escrita. No entanto, a obra “Revival” mostra um regresso às origens do escritor, resultando num livro de terror intenso. Da mesma forma, King mencionou várias vezes que a ideia para esta história surgiu durante a sua infância e inspirou-se em grandes clássicos, como “Frankenstein“, de Mary Shelley, e “The Great God Pan”, de Arthur Machen.
Assim, a narrativa de “Revival” acompanha a história de Jamie Morton, uma criança que assiste à chegada do novo Pastor da Igreja Local. Este, acompanhado da sua esposa, traz mudanças significativas para a paróquia. No entanto, o Pastor torna-se obcecado por Jamie, o que o leva a um incidente infeliz. Mas, cinco anos depois, os dois voltam-se a reencontrar, numa altura em que Jamie confessa ser viciado em heroína. Curiosamente, após diversas tentativas, a história de “Revival” ainda não conseguiu qualquer tipo de adaptação televisiva ou cinematográfica.
És fã de Stephen King? Já leste todas estas suas obras?