Superman de James Gunn faz história com este recorde polémico
A antecipação para o novo “Superman” de James Gunn está a atingir níveis estratosféricos, mas um detalhe musical pode causar problemas.
O universo cinematográfico da DC está prestes a renascer com “Superman”, o primeiro grande lançamento do novo DCU sob a batuta de James Gunn. Com David Corenswet a vestir o icónico fato vermelho e azul, a expectativa é alta, mas nem tudo parece estar a voar tão suavemente como um Kryptoniano sob o sol terrestre. Entre trailers, revelações de elenco e fotografias de produção, há um detalhe que está a deixar os fãs com as orelhas em pé: a banda sonora. A música sempre foi um pilar fundamental nas adaptações do Superman. Desde os majestosos temas de John Williams até aos acordes eletrizantes de Hans Zimmer, o som do Homem de Aço é tão reconhecível quanto o seu logótipo. Mas desta vez, há uma reviravolta na partitura—e nem todos estão a gostar do que ouvem.
Pela primeira vez, Superman terá dois compositores
Segundo o Film Music Reporter, David Fleming foi chamado a contribuir para a banda sonora de “Superman”. Junta-se a John Murphy, o compositor habitual de James Gunn. Fleming não é um nome desconhecido—tem créditos em blockbusters como “Top Gun: Maverick” e “Dune“—mas esta é a primeira vez na história do cinema que um filme solo do Superman divide a composição entre dois músicos.
Assim, a decisão levanta questões. Será uma jogada estratégica para aprimorar a experiência musical após testes de audiência? Ou um sinal de que a visão sonora do filme está menos coesa do que o esperado? Os fãs mais atentos recordam que, no passado, quando bandas sonoras foram divididas entre vários compositores, os resultados nem sempre foram harmoniosos. “Avengers: Age of Ultron” (2015), por exemplo, teve Danny Elfman a reescrever partes da partitura de Brian Tyler—e muitos consideram a sua música a mais esquecível da saga.
Ainda assim, há motivos para otimismo. Fleming tem um currículo sólido, e Murphy já provou que entende o tom heroico e irreverente de Gunn. Mas será que duas vozes musicais diferentes conseguirão captar a essência do Superman sem soar a cacofonia?
Dois Maestros, uma missão
Se olharmos para trás, filmes de super-heróis com múltiplos compositores nem sempre foram sinónimo de desastre—mas também não garantiram inegavelmente obras memoráveis. “Thor: Love and Thunder” (2022) teve Michael Giacchino e Nami Melamud a dividirem tarefas, e o resultado foi… bem, digamos que a música não foi o maior problema do filme. Por outro lado, “Dune” (2021), onde Fleming atuou como compositor adicional, recebeu amplo elogio pela sua atmosfera sonora.
A verdade é que, no mundo dos blockbusters modernos, a colaboração entre compositores tornou-se mais comum—nem sempre por razões artísticas, mas por prazos apertados e ajustes pós-testes. Se essa será a razão por trás da dupla Murphy-Fleming, só a equipa do filme saberá. Mas uma coisa é certa: quando se trata do Superman, os fãs esperam uma identidade musical tão forte quanto o próprio herói.
Assim, com um elenco repleto de vilões e um novo universo a ser estabelecido, a banda sonora terá de fazer muito mais do que acompanhar as cenas—terá de as elevar. Será que dois estilos distintos conseguirão essa proeza? Ou acabaremos com um tema tão dividido quanto o Snyderverse? Dois compositores podem significar o dobro da criatividade… ou o dobro dos problemas. Quando as cortinas se abrirem a 11 de Julho, saberemos se a aposta valeu a pena.
Achas que esta dupla musical será uma parceria de ouro—ou um passo em falso? Deixa a tua opinião nos comentários.