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The Last of Us: As principais diferenças entre o jogo e a segunda temporada

A segunda temporada de “The Last of Us” estreou na passada segunda-feira. Eis as principais mudanças e semelhanças da narrativa face ao jogo.

“The Last of Us” regressou à Max no passado dia 14 de abril, dando início à segunda temporada com uma adaptação ambiciosa de “The Last of Us Part II“, videojogo lançado em 2020. O episódio de estreia revela as primeiras pistas sobre como os criadores, Craig Mazin e Neil Druckmann, planeiam reestruturar a complexa narrativa do jogo para o formato televisivo.

Depois do sucesso da primeira temporada, com 96% de classificação no Rotten Tomatoes, segue-se a segunda temporada. O primeiro episódio começou bem, como deu conta a nossa crítica de Matilde Sousa. No entanto há diferenças e semelhanças a ter em conta da nova temporada em relação ao jogo.

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The Last of Us (série) tentar aproximar-se ao máximo do jogo

The Last of Us Streaming na Max
©Max

Uma das principais alterações prende-se com a cena do baile entre Ellie (Bella Ramsey) e Dina (Isabela Merced), culminando num beijo que enfurece Seth (Robert John Burke). No jogo, esta cena apenas é mostrada perto do fim, como parte de uma narrativa não-linear recheada de flashbacks. Na série, surge logo no início, sugerindo uma abordagem mais direta ao enredo.

A agressividade de Joel (Pedro Pascal) também é intensificada, sendo que no jogo apenas empurra Seth, enquanto na série chega a derrubá-lo. Ainda assim, tendo em conta a sequência de eventos do baile, no jogo, a série segue fielmente a cena do original “The Last of Us Part II”.

Da mesma forma a relação entre personagens também sofre mudanças. Joel, que no jogo mal interage com Dina, mantém agora uma amizade próxima com a mesma.

No que toca à patrulha de Ellie e Dina, embora inspirada numa missão do jogo, o enredo inclui mais personagens e introduz Kat, ex-namorada de Ellie, que no jogo apenas é mencionada. A série inclui ainda uma mordida que Ellie sofre na patrulha, que não ocorre no jogo. Neste caso, é um claro exemplo feito para prender os espectadores à série.

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Há personagens novas que não existiam no jogo

Catherine O'Hara em The Last of Us
©Max

Outra novidade em “The Last of Us” é a personagem Gail (Catherine O’Hara), terapeuta de Joel, criada para explorar o lado emocional e psicológico do protagonista. O marido de Gail, Eugene, já existia no jogo mas morre pacificamente. Na série, Joel mata-o, mudando radicalmente a sua história. No entanto, não sabemos exatamente como acontece.

O maior desvio da narrativa do jogo surge com a introdução precoce de Abby (Kaitlyn Dever). No jogo, Abby é inicialmente uma figura misteriosa e as suas motivações só são reveladas muito mais tarde. Na série, desde a primeira cena, fica claro que procura vingar a morte do pai, médico do hospital atacado por Joel.

Segundo Neil Druckmann, esta escolha narrativa pretende criar empatia imediata com a personagem, algo que o jogo consegue através da jogabilidade, mas que exige outras estratégias no formato televisivo. Além disso, a revelação antecipada evita possíveis spoilers entre temporadas.

Com a confirmação de uma terceira temporada, a adaptação televisiva de “The Last of Us Part II” será dividida em várias partes, exigindo alterações significativas ao ritmo e à estrutura narrativa do jogo. A estreia aponta para uma abordagem mais linear, mas emocionalmente rica, que pretende respeitar o material original sem deixar de o reimaginar.

Já viste o primeiro episódio da segunda temporada? 


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