The Life List, a Crítica | Sofia Carson dá-nos conforto neste filme da Netflix
A recente produção da plataforma de streaming, The Life List, proporciona conforto acompanhado, por vezes, de vários momentos engraçados nas doses certas e por isso merece a tua atenção.
“The Life List” superou, no dia 30 de março, em termos de visualizações “The Eletric State”. Trata-se de um filme um tanto híbrido, ou seja, assume certos dos contornos característicos de uma romcom, mas adiciona-lhe drama. E neste caso em doses mais expressivas – em termos de quantidade, esclareça-se.
A trama apresenta-nos Alex e, por sua vez, a sua vida, inclusive até os dramas familiares que a rodeiam. Protagonizada por Sofia Carson, à personagem escapam sonhos por cumprir e o amor por encontrar, principalmente. Todavia, ao ver-se confrontada com a morte da sua mãe, Elizabeth (Connie Britton), ela acaba por perceber que nada lhe escapa… Nem as aspirações, nem as paixões: nada. Só tem de correr atrás de tudo aquilo que deseja. E nós apenas a observamos nesta jornada.
Entre perdas, amor e segundas oportunidades, The Life List distrai – mesmo que não surpreenda
Uma lista de desejos, uma vida para viver. É este o mote que guia a longa-metragem onde, além da atriz Sofia Carson, participam os atores Kyle Allen (Brad) e Sebastian de Souza (Garrett), por exemplo.
Engraçado e leve são duas palavras que podem definir perfeitamente “The Life List”. No entanto, previsível e impulsivo são outros dois vocábulos que o caracterizam (também eximiamente)… Ao falar desta obra penso que os primeiros adjetivos não podem existir sem os últimos [mencionados].
No fundo, o filme cumpre aquele que parece ser o seu desígnio principal: entreter, à la Netflix. Contudo, ainda que em alguns momentos o faça bem, sendo, então, engraçado e leve, noutras falha, tornando-se impulsivo e acopladamente previsível. Ainda assim, a sua avaliação no rating Popcornmeter do Rotten Tomatoes é de 72%.
O novo filme da Netflix é uma história simples, mas que nos faz querer continuar
De facto, a sua visualização, apesar dos altos e baixos, pode ser um bom serão – se for isso que procures. A performance da atriz americana não nos deixa de queixo caído, é mediana, mas ainda suscita em nós alguma empatia pela sua história que ficamos com curiosidade de continuar a seguir.
Além disso, a química que existe entre a protagonista e Brad, a personagem interpretada pelo ator Kyle Allen, está bem conseguida, bem como aquela que é evidente no relacionamento entre mãe e filha, entre Alex e Elizabeth – à qual, grande parte do tempo, só assistimos por evocação, mas cuja força e simbolismo permanecem fortes, intactos, aliás.
Há, em suma, conforto com “The Life List” pelos bons momentos que nos oferece, esses que mesmo não sendo imensos estão bem realizados. O interesse que nos desperta é o típico de um guilty pleasure: o drama hiperbolizado e os clichés afastam-nos, mas a mera atração que temos por enredos simples que nos fazem desligar do mundo real consegue ainda manter-nos atentos ao ecrã, ansiosos por saber o que o destino reserva a Alex… Ou melhor: o que Alex reservou para o seu destino.
Já viste esta nova produção da Netflix com Sofia Carson? Gostaste?