Todas as Realizadoras Femininas nomeadas aos Óscares
[tps_header]
Depois de um ano marcado pelo movimento “Time’s Up”, a edição de 2018 dos prémios da Academia de Hollywood conta com uma presença feminina na categoria de Realização. No entanto, em toda a sua história, a Academia apenas nomeou cinco realizadoras femininas para o Óscar de Melhor Cineasta.
[/tps_header]
Lina Wertmüller
A primeira mulher a ser nomeada na categoria de Melhor Realizador foi a italiana Lina Wertmüller. A cineasta foi indicada por “Pasqualino das Sete Beldades”, em 1976. O drama conta a história de um soldado italiano que desertou do exército durante a Segunda Guerra Mundial e é enviado para um campo de prisão na Alemanha. Lina Wertmüller perdeu para John G. Avildsen, responsável por “Rocky.”
Jane Campion
Só em 1993 é que uma mulher voltou a ser nomeada para o Óscar de Melhor Realizador. Apesar de a cineasta ter vencido na categoria de Melhor Argumento Original, a australiana perdeu o galardão da realização para Steven Spielberg, nomeado por “A Lista de Schindler”.
Campion foi indicada ao Óscar pelo seu filme “O Piano”. Protagonizado por Holly Hunter, o drama de época conta a história de uma mulher muda que, depois de ser enviada para a Nova Zelândia para um casamento arranjado com um colonizador, ensina o seu amante a tocar piano.
Sofia Coppola
A filha do premiado realizador de “O Padrinho”, Francis Ford Coppola, conseguiu a nomeação na categoria de realização em 2003. “O Amor é um Lugar Estranho” venceu o Óscar de Melhor Argumento Original, mas perdeu o de Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Realizador. Sofia Coppola perdeu o prémio da Academia para Peter Jackson, nomeado por “Senhor dos Anéis: O Regresso do Rei”.
“O Amor é um Lugar Estranho”, protagonizado por Bill Murray e Scarlet Johansson, acompanha a estranha amizade, que é formada em Tóquio, entre um ator solitário e uma mulher recém-casada e negligenciada.
Kathryn Bigelow
Foi apenas na 82º edição dos Óscares, e 33 anos depois da primeira nomeação, que uma mulher venceu o Óscar de Melhor Realizador. Kathryn Bigelow foi a primeira cineasta mulher a vencer o prémio da realização – conseguindo, assim, derrotar o ex-marido, James Cameron, que também estava nomeado por “Avatar”.
Bigelow venceu o Óscar em 2009 com a longa-metragem “Estado de Guerra”. O filme segue uma equipa de eliminação de armas explosivas, durante a Guerra do Iraque, e mostra as reações psicológicas da equipa face ao stress do conflito.
Greta Gerwig
Nove anos depois da vitória de Bigelow, uma mulher volta a ser nomeada ao Óscar de Melhor Realizador. Greta Gerwig está na corrida deste ano para a categoria. A atriz, conhecida pelo seu trabalho na indústria independente (“Frances Ha” e “Mulheres do Século XX”), escreveu e realizou “Lady Bird”.
O filme, que marca a estreia de Gerwig na realização, é baseada na sua vida em Passadena. “Lady Bird” foi muito aclamado pela crítica e pelo público, conseguindo cinco nomeações aos Óscares e vencido dois Globos de Ouro.